quinta-feira, 2 de abril de 2015

PRIMEIRA PÁGINA - 07 -

- METEORO -
- 07 

BUSCAS


O dia avançava e, no interior, havia falta de energia elétrica. Em Santa Cruz, o correspondente ficou atarantado com a luz vista no Céu. Ele aventou ser um algo sobrenatural, pois não sabia ainda de coisa alguma. O Céu estava limpo às duas horas da tarde e, de repente, o repórter viu aquele clarão imenso chega ficou perdido de olhar por certos instantes. Um estremecimento lhe deu nas pernas e ele não sabia se corria ou não. Era um estranho clarão. Quando ocorria no tabuleiro, algo predizia de anormal. E para o repórter, jovem ainda, aquilo não passava de assombração. Faltou energia desde aquele instante e o repórter se apavorou. José Airton olhava para um lado e para outro e ouviu o estrondar de alguma coisa. Nessa ocasião, Airton estava postado em baixo do local onde de erguia a imagem da Santa Rita de Cassia, a maior estátua do País. Um furor gigante passou por sobre a imagem da Santa no momento em que o rapaz visualizou de momento. Outras pessoas também verificaram o estrondo apocalíptico e em sua maioria, o povo ficou cego pela luminosidade ofuscante emitida pelo raio.
Airton:
--- Socorro! É o apocalipse! – gritava o rapaz querendo encobrir a face
O fenômeno raro, jamais registrado, passou feito um relâmpago em direção à mata, para o fim de Santa Cruz. Os veículos que trafegavam pela estrada em direção a Natal, colidiram entre si. Foi o impacto anormal ocorrido. Os motoristas também vislumbraram a luz ofuscante do fenômeno e os profissionais julgavam ser um trovão como sempre ocorria em tempos de invernada.
Motorista:
--- Nossa! Que trovão! – alertou um dos motoristas ainda acostado à estrada.
Todos os transeuntes estavam a cismar com aquele fogo imenso vindo do céu. A falta de energia elétrica na cidade agravou ainda mais o ocorrido. Era um susto do planeta Terra. As vidraças da biblioteca no sopé da estrada que demandava a estátua da Santa ruíram como um todo. O mesmo ocorrendo com as firmas alí estabelecidas.  A correria das pessoas se estabeleceu de imediato. Cada qual para o seu lado.  
Mulher;
--- Virgem Santa Rita! – gritava a mulher com seu véu na cabeça a correr desenfreada
Os garotos da escola se entocaram no chão com o temor da vidraça estilhaçada.
Professora:
--- Cuidado! – gritava a mestra procurando acudir os menores colando em baixo de si.
Servente:
--- O que foi isso, meu Deus? – indagava sem saber a servente da casa de saúde.
As paredes derrubaram de vez sobre quem estava por perto. Era algo estranho a ocorrer tão de repente. O estilhaçar de vidros era assombroso. A grande bola de fogo chegava a Santa Cruz após ter passado por Natal. Em campo livre, são 121 quilômetros, ou 1 hora e 48 minutos de viagem, aproximadamente, sem se levar em conta os caminhos tortuosos entre os municípios. No espaço, a viagem é de menos de 1 horas. A bola de fogo foi flagrada por várias pessoas, habitantes em lugarejos até se chegar a Santa Cruz. Quem teve a oportunidade, parou para observar aquele raio de luz:
Menino:
--- Mãe! Uma luz! - apontava o menino olhando para cima.
Um vaqueiro a vir trotear em seu corcel viu a luz e cegou por alguns instantes. E se abaixou dizendo com a mão na face.
Vaqueiro
--- Ave Maria! É o Demônio! – falou assombrado o vaqueiro.
O clarão cegava a todos por alguns instantes. Um gigantesco rastro de fumaça encobria a região atacada pelo fenômeno celestial. Esse rastro podia ser visto a quilometro de distância. Na feira livre o povo tentava entender o que se passava no céu. Com dois minutos depois houve forte explosão. Gritos de assombros. Janelas e portas voam longe. Houve pânico entre as pessoas. Era o fim do mundo, diziam todos que estavam na rua.
Compradores:
--- É o fim do mundo! – gritava apavorado compradores e consumidores
O susto era provocado por um meteoro. Mesmo assim ninguém ouvia. Havia falta de energia.  Ao passar por Santa Cruz, o meteoro tinha cerca de 50 metros, mas se despedaçou em partículas menores ao tocar a superfície da Terra. A entrada de pedaços de rocha em alta velocidade, na atmosfera é capaz de produzir ondas de choques. A pressão e o calor fizeram o meteoro explodir. Foi como se uma bomba atômica tivesse estourado o ar há vinte quilômetros de altura. As pessoas se machucaram a longa distância. No posto de Saúde de Santa Cruz não havia médicos. Os enfermeiros faziam a vez cuidando dos feridos. Naquela cidade, foram mais de mil e cem feridos.
O repórter, já recobrado do pânico, indagava a transeuntes como é que uma rocha podia ter causado tanto estrago assim se ao menos ter atingido o solo. E foi ouvir um cientista que trabalhava na estrada que levava para o alto onde estava a imagem da Santa Rita de Cassia. O professor tinha em mãos uma rocha semelhante a que caiu do interior de Santa Cruz e pode explicar com detalhes.
Professor:
--- Esse é um meteoro que pesa 20 quilos mais ou menos. Eu encontrei quando escavava a rocha onde está a imagem da Santa. A rocha que caiu hoje, pode ter sete toneladas. E a se imaginar que uma rocha como essa ser composta basicamente de ferro cair na Terra e explodir a chegar a 100 quilômetros por hora? – indagou o cientista.
Airton:
--- Incrível! Não escapa ninguém. E isso pode haver de verdade? – indagou o repórter.
Professor:
--- Se pode? Não faz tanto tempo assim o fato. O último grande meteoro se chocou contra o continente há 105 anos, provocando uma explosão com potência mil vezes maior que a bomba de Hiroshima. Só não virou a maior tragédia da história humana porque ele caiu em um lugar desabitado, na Sibéria, ao norte da Rússia. – confessou de olhos bem abertos.
Airton:
--- Mas houve vítimas? – indagou.
Professor:
--- Houve. Houve. As únicas vítimas da pancada espacial foram árvores. E põe árvore nisso. Uma floresta de 2 mil quilômetros. Um capo um pouco maior que cidade de São Paulo foi destruído. A rocha explodiu a cinco quilômetros de altura. Esse bloco tinha mais de 70 metros. Por ser tão grande e rápido, não resistiu o atrito com a atmosfera. – explicou com atenção.
Airton:
--- E como o bloco se formou? – indagou.
Professor:
--- Isso é um mistério. Como o meteoro no deixou vestígios após a explosão, acredita-se que a pedra não um objeto comum. Acredita-se que essas trombadas ocorrem uma vez por milênio. A maioria delas ocorre do mar. Por isso fique tranquilo. Ocorreu um dessa vez. Não virá outro a cair em Santa Cruz
Airton:
--- E o Sol da Meia Noite? – indagou curioso
Professor
--- Esse é outro exemplo. Ao longo de algumas semanas após o incidente, uma estranha luz pairou sobre a região, deixando as noites mais claras. Algo sobrenatural? Nada disso: os gases soltos na hora da explosão se espalharam pela atmosfera, refletindo até Tunguska, onde houve a explosão, dissolvendo parte da luz solar dos lugares onde ainda estava em dia. – explicou.
Airton:
--- E a luz estelar? – indagou.
Professor:
--- Bem. É um jorro de luz parecido com uma estrela explodido. Tanto que o clarão pode ser visto a 800 quilômetros de distância. A onda de choque da explosão gerou vários ventos capazes de arremessar pessoas ao chão, mesmo que elas estivessem a 100 quilômetros do lugar- tornou a explicar.
Airton
--- E a cratera do México? – indagou
Professor

--- Esse buraco gigantesco foi o fim dos dinossauros. – sorriu.

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