domingo, 5 de abril de 2015

PRIMEIRA PÁGINA - 10 -

- METEORO -

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TRAGÉDIA
Bem antes das 2 horas da tarde, o professor e cientista August Pontes de Miranda estava em no –observatório da Universidade Federal, buscando ver o trágico movimento do Meteoro “Pallank” como ficou designado por ter sido descoberto pelo professor Pallank há dois anos. Esse meteoro era um gigante e seria capaz de chegar a Terra e, possivelmente, no Rio Grande do Norte. Meteoro é conhecido como estrela cadente e se fragmenta quanto entra da Terra. Sua formação é de material sólido, como rochas ou ferro. Em seu Observatório, o professor Pontes de Miranda anotava todo o esquema do meteoro gigante ao mesmo tempo que percorria o espaço do objeto a navegar constante em altíssima velocidade em direção ao seu Pais. Quando o homem não tinha mais nenhuma dúvida ele desceu do seu planetário e correu para buscar outras anotações relativas ao objeto.
Miranda;
--- Pallank! – falou o homem ao rever a história o Meteoro.
Próximo a Pontes de Miranda estava a sua auxiliar, a cientista Vitória Ferretti buscando as anotações conservadas ao longo da história do Meteoro chegando a conclusa.
Vitória:
--- Não pode ser! Os números não podem estar certos. – dizia com espanto
E recalculou os esquemas traçados do objeto dizendo ao professor não poder estar certo os números obtidos. O claro-escuro do ambiente dava total noção do real sistema onde havia todo o material necessário para se ocupar de um sistema de precisão para se notar a aproximação de um Meteoro. O professor Pontes de Miranda, sem se virar, precisou:
Miranda:
--- Gostaria que não estivesse. – relatou o homem sem ao menos olhar a professora
E com o lápis posto da boca. O homem digitava a aproximação da bólide a uma extrema velocidade de seu planeta deixando um rastro de nuvens a se transformar em chuva. De um mapa para outro em dois computadores ele estudava a vinda do grandioso e brilhante objeto sem saber ao certo o que estava apontando para o Céu. Era um temor terrível aquele instante derradeiro para se olhar o nervoso firmamento. A massa era extremamente alta, mas correta. A trajetória estava vindo direto para Natal. Com certeza, para a terra hostil onde pouca gente a veria, com certeza.
Vitória:
--- Como para nós? – indagou em dúvidas.
Miranda:
--- Ele é um assassino de planetas. – relatou Pontes de Miranda ao olhar duvidoso a mestra.
A professora Vitoria Ferretti tinha checado os objetos tão próximos da Terra e não havia outras anotações substanciais. Era um caso de esmagamento global. Ao menos de que um objeto gigante tenha mudado em sua orbita, o esmagador Meteoro era o mesmo Pallank. E o cientista não tinha mais receio. E a bólide tinha vencido o seu tempo. E o seu tempo era: agora! Ele era um monstro de 50 quilos de massa pura, quase o tamanho do Monte Evereste
Vitória:
--- Por que o senhor sorrir? – indagou perplexa
Miranda:
--- O deus Apolo da Mitologia grega amaldiçoou o templo com o poder de uma forte destruição. – explicou
Vitoria:
--- E o que isso tem a ver com o Meteoro? – indagou.
Miranda:
--- Nada. Apelas que o cientista Pallank teve a mesma alusão que Apolo. Esse Meteoro é igual ao de Apolo. – relatou.
Vitoria:
--- Apolo não cita esse Meteoro em seu relato. – declarou.
Miranda:
--- Não. Ele não cita. Mas o gênio Pallank é quem cita. – declarou.
Vitória:
--- E o que se faz agora? – perguntou com temor.
Miranda:
--- Vamos esperar. Dentro de mais dez minutos ele entra na Terra e, provavelmente, em Natal. – declarou.
Vitória:
--- Só isso? – perguntou.
Miranda:
--- A não ser que tenhamos munição para explodi-lo. – sorriu e calou.
Enquanto o cientista esperava pela presença do Meteoro, Vitória Ferretti, professora, foi até ao seu computador verificar a aproximação do objeto. Os minutos foram passando vagarosamente, como era de se observar e o homem, com as mãos postas à boca, como se rezasse, encostou a sua cabeça para trás a espera dos minutos a passar. Era como ele contasse vagarosamente o tempo a observar o grande relógio posto à parede e o pêndulo lento se ouvia a tocar. Um. Dois. Três e mais para até chegar ao derradeiro minuto final. E foi assim a suceder para Miranda ouvir o estilhaçar de vidros pelo canto e de ter de se abaixar para não ser atingido por nenhum corpo estranho. Nessa ocasião ele observou a sua assistente e notou caída ao chão. Tudo era um caos. A bola de fogo entrou com desespero a procura de algo a fulminar de repente. Era um verdadeiro assassino de planetas a penetrar da Terra. E chegou com ímpeto sem pedir licença para matar.  O telefone tocou. Miranda, com esforço, atendeu. Era o professor Tarcísio Costa.
Tarciso:
--- O que está havendo ai? – indagou perplexo.
Miranda:
--- Uma tempestade. Um meteoro rompeu a barreira da Terra. Ele penetrou em Natal. – disse o mestre.
Tarcísio:
--- Terra? Mas como foi isso? – indagou nervoso.
Miranda:
--- Ele penetrou, penetrando. Agora mesmo. Tudo está estilhaçado no caminho. Falta luz agora. – falou o cientista.
Tarcísio:
--- Espere. Eu vou para ai. Um momento! – falou temeroso
Os dois cientistas mais a professora Vitoria Ferreti se reuniram no gabinete onde estava locado o Observatório de objetos celestes. Não dava tempo nem mesmo se varrer os vidros quebrados, pois a necessidade primeira era orientar outros pessoais de terra onde a queda do objeto terra ocorrido.
Miranda:
--- É um Meteoro monstruoso. O Pallank. Ele estava observado há dois anos. Hoje, eu cheguei logo cedo e fiquei a observar o monstro. Confesso que não tive tempo de coisa alguma. Apenas a observar o trajeto do Meteoro. Eu e a professora Vitória. – falou cansado.
Tarcísio:
--- Imagino. Eu também estive ocupado e nada pensei de Meteoro. Merda! – falou com remorso.
Miranda:
--- O Pallank é um Meteoro do cinturão principal. Ele é mais que um pequeno planeta. Há tempos que ele pegou essa rota. E hoje veio para essa região. – explicou.
Vitória:
--- O mais perto que ele chagava ao Planeta Terra era em torno de 650 mil quilômetros. Hoje ele inverteu a orbita.
Tarcísio:
--- Como é que pode? E nós não pudemos fazer nada? – indagou surpreso.
Miranda:
--- Nada. Nada. E o pior de tudo foi o choque com um Boeing. Está faltando energia em boa parte do Estado e tudo enfim foi para o brejo. – confessou.
Tarcísio:
--- Um Boeing? Matou gente? – indagou com preocupação. 



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