- METEORO -
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TRAGÉDIA
Bem antes das 2 horas da tarde, o
professor e cientista August Pontes de Miranda estava em no –observatório da
Universidade Federal, buscando ver o trágico movimento do Meteoro “Pallank”
como ficou designado por ter sido descoberto pelo professor Pallank há dois
anos. Esse meteoro era um gigante e seria capaz de chegar a Terra e,
possivelmente, no Rio Grande do Norte. Meteoro é conhecido como estrela cadente
e se fragmenta quanto entra da Terra. Sua formação é de material sólido, como
rochas ou ferro. Em seu Observatório, o professor Pontes de Miranda anotava
todo o esquema do meteoro gigante ao mesmo tempo que percorria o espaço do
objeto a navegar constante em altíssima velocidade em direção ao seu Pais.
Quando o homem não tinha mais nenhuma dúvida ele desceu do seu planetário e
correu para buscar outras anotações relativas ao objeto.
Miranda;
--- Pallank! – falou o homem ao
rever a história o Meteoro.
Próximo a Pontes de Miranda
estava a sua auxiliar, a cientista Vitória Ferretti buscando as anotações
conservadas ao longo da história do Meteoro chegando a conclusa.
Vitória:
--- Não pode ser! Os números não
podem estar certos. – dizia com espanto
E recalculou os esquemas traçados
do objeto dizendo ao professor não poder estar certo os números obtidos. O
claro-escuro do ambiente dava total noção do real sistema onde havia todo o
material necessário para se ocupar de um sistema de precisão para se notar a
aproximação de um Meteoro. O professor Pontes de Miranda, sem se virar,
precisou:
Miranda:
--- Gostaria que não estivesse. –
relatou o homem sem ao menos olhar a professora
E com o lápis posto da boca. O
homem digitava a aproximação da bólide a uma extrema velocidade de seu planeta
deixando um rastro de nuvens a se transformar em chuva. De um mapa para outro
em dois computadores ele estudava a vinda do grandioso e brilhante objeto sem
saber ao certo o que estava apontando para o Céu. Era um temor terrível aquele
instante derradeiro para se olhar o nervoso firmamento. A massa era
extremamente alta, mas correta. A trajetória estava vindo direto para Natal.
Com certeza, para a terra hostil onde pouca gente a veria, com certeza.
Vitória:
--- Como para nós? – indagou em
dúvidas.
Miranda:
--- Ele é um assassino de
planetas. – relatou Pontes de Miranda ao olhar duvidoso a mestra.
A professora Vitoria Ferretti
tinha checado os objetos tão próximos da Terra e não havia outras anotações
substanciais. Era um caso de esmagamento global. Ao menos de que um objeto
gigante tenha mudado em sua orbita, o esmagador Meteoro era o mesmo Pallank. E
o cientista não tinha mais receio. E a bólide tinha vencido o seu tempo. E o
seu tempo era: agora! Ele era um monstro de 50 quilos de massa pura, quase o
tamanho do Monte Evereste
Vitória:
--- Por que o senhor sorrir? –
indagou perplexa
Miranda:
--- O deus Apolo da Mitologia
grega amaldiçoou o templo com o poder de uma forte destruição. – explicou
Vitoria:
--- E o que isso tem a ver com o
Meteoro? – indagou.
Miranda:
--- Nada. Apelas que o cientista Pallank
teve a mesma alusão que Apolo. Esse Meteoro é igual ao de Apolo. – relatou.
Vitoria:
--- Apolo não cita esse Meteoro
em seu relato. – declarou.
Miranda:
--- Não. Ele não cita. Mas o
gênio Pallank é quem cita. – declarou.
Vitória:
--- E o que se faz agora? –
perguntou com temor.
Miranda:
--- Vamos esperar. Dentro de mais
dez minutos ele entra na Terra e, provavelmente, em Natal. – declarou.
Vitória:
--- Só isso? – perguntou.
Miranda:
--- A não ser que tenhamos
munição para explodi-lo. – sorriu e calou.
Enquanto o cientista esperava
pela presença do Meteoro, Vitória Ferretti, professora, foi até ao seu
computador verificar a aproximação do objeto. Os minutos foram passando
vagarosamente, como era de se observar e o homem, com as mãos postas à boca,
como se rezasse, encostou a sua cabeça para trás a espera dos minutos a passar.
Era como ele contasse vagarosamente o tempo a observar o grande relógio posto à
parede e o pêndulo lento se ouvia a tocar. Um. Dois. Três e mais para até
chegar ao derradeiro minuto final. E foi assim a suceder para Miranda ouvir o
estilhaçar de vidros pelo canto e de ter de se abaixar para não ser atingido
por nenhum corpo estranho. Nessa ocasião ele observou a sua assistente e notou
caída ao chão. Tudo era um caos. A bola de fogo entrou com desespero a procura
de algo a fulminar de repente. Era um verdadeiro assassino de planetas a
penetrar da Terra. E chegou com ímpeto sem pedir licença para matar. O telefone tocou. Miranda, com esforço,
atendeu. Era o professor Tarcísio Costa.
Tarciso:
--- O que está havendo ai? –
indagou perplexo.
Miranda:
--- Uma tempestade. Um meteoro
rompeu a barreira da Terra. Ele penetrou em Natal. – disse o mestre.
Tarcísio:
--- Terra? Mas como foi isso? –
indagou nervoso.
Miranda:
--- Ele penetrou, penetrando.
Agora mesmo. Tudo está estilhaçado no caminho. Falta luz agora. – falou o
cientista.
Tarcísio:
--- Espere. Eu vou para ai. Um
momento! – falou temeroso
Os dois cientistas mais a
professora Vitoria Ferreti se reuniram no gabinete onde estava locado o
Observatório de objetos celestes. Não dava tempo nem mesmo se varrer os vidros
quebrados, pois a necessidade primeira era orientar outros pessoais de terra onde
a queda do objeto terra ocorrido.
Miranda:
--- É um Meteoro monstruoso. O
Pallank. Ele estava observado há dois anos. Hoje, eu cheguei logo cedo e fiquei
a observar o monstro. Confesso que não tive tempo de coisa alguma. Apenas a
observar o trajeto do Meteoro. Eu e a professora Vitória. – falou cansado.
Tarcísio:
--- Imagino. Eu também estive
ocupado e nada pensei de Meteoro. Merda! – falou com remorso.
Miranda:
--- O Pallank é um Meteoro do
cinturão principal. Ele é mais que um pequeno planeta. Há tempos que ele pegou
essa rota. E hoje veio para essa região. – explicou.
Vitória:
--- O mais perto que ele chagava
ao Planeta Terra era em torno de 650 mil quilômetros. Hoje ele inverteu a
orbita.
Tarcísio:
--- Como é que pode? E nós não
pudemos fazer nada? – indagou surpreso.
Miranda:
--- Nada. Nada. E o pior de tudo
foi o choque com um Boeing. Está faltando energia em boa parte do Estado e tudo
enfim foi para o brejo. – confessou.
Tarcísio:
--- Um Boeing? Matou gente? –
indagou com preocupação.
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