- BOMBA -
- 23 -
- FUGA -
No segundo dia do choque do meteoro
na Terra a envolver o Boeing, houve uma fuga de presidiários na Penitenciária
de Alcaçuz, no município de Nízia Floresta. Foram para a liberdade 32 fugitivos
do presidio escapando por um túnel cavado no chão saindo de dentro da
Penitenciária até um buraco aberto do lado de fora. Os presidiários
aproveitaram a confusão gerada pela população com o terrível medo de morrer por
causa do Meteoro e, então, conseguiram a fuga. A Polícia somente descobriu o
buraco, horas mais tarde, após a revista dos detentos. Então foi feito o
alarme. O presidiu fica a 30 quilômetros de Natal, onde se deu o acidente com o
Meteoro, e o Supremo Tribunal Federal igualmente foi acionado. A Guarda
Nacional estava atenta e de imediato foi acionada. Apesar da persignação
contínua, os detentos conseguiram pular para a liberdade se misturando com o
restante da população desnorteada com os impactos do magnifico fenômeno natural.
O Pavilhão Três foi por onde os detentos escaparam. O Presídio é o maior do Estado
e o diâmetro de entrada desse túnel é de 50 centímetros, largura suficiente
para a fuga de presos. Durante a madrugada os reclusos conseguiram escavar a
passagem e atingir a maior fuga de um presidio de Natal. Um relatório do
Conselho Nacional de Justiça aponta a penitenciaria como a de maior atrocidade
em todo Estado, onde houve brutalidades medievais com a decapitação de vários
detentos sendo uma carnificina humana. Há detentos condenados por ter sido
autores de mortes, um deles, ajustando 120 facadas em outro detento na mesma
cela onde ambos viviam encarcerados. Tudo isso por não ter sido obedecido em
usar um telefone celular de detento. Dois anos depois, o detento decapito outro
preso e comeu o seu fígado, espalhando as vísceras pelas paredes. No presidiu
de Alcaçuz são 800 detentos sem dispor de atendimento médico, até mesmo para
alguém com tuberculose. Nesse horror sem trégua, ocorreu a fuga.
A reportagem do jornal Primeira
Página esteve no local atendendo o chamado da Direção do Presídio e fez as imagens
do buraco por onde os detentos escaparam. Um monte de reclusos estava no pátio
por ordem da Direção e, nus, completamente nus, sob o comando das armas de
fogo, esses detentos foram alojados contra a parede, em meio do sol das 11
horas, cada qual abaixado com as mãos ao busto eles tinham apenas o direito de
calar. Eram presos quase loucos, muitos dos quais com a promessa de morte
ditada por outros detentos carniceiros e sangnários. A Tropa da Guarda Nacional
estava pronta para deflagrar fogo a qualquer instante. Um detento foi chamado a
uma dependência para depor sobre a fuga pela madrugada. Apesar de se esforçar,
a Guarda Nacional nada pode conseguir de satisfatório. Esse elemento foi posto
em uma dependência onde se ouviu vários tiros de rifle. E o silêncio reinou ostensivo ao escuro de
outros detentos. Outro detento foi chamado. Ao cabo de alguns minutos, uma
saraivada de balas concluiu aquela missão.
Repórter:
--- Puta merda! Vão acabar com
todos! – relatou baixinho com outro repórter.
Segundo:
--- São 800. Vai passar a tarde
toda. – falou baixo.
Repórter:
--- Será que nós vamos informar
alguma coisa? – indagou surpreso.
Segundo
--- Sei lá. Essa turma está toda
coberta. O rosto deles nem se observa. – relatou em murmúrio
Outro recluso foi chamado. Chama-se
aleatoriamente. E o seguinte também se levantou, inteiramente nu, e seguiu para
o cubículo chamado do extermínio, pois quem entrava nessa cela jamais se podia
vislumbrar outra vez. Talvez fosse executado sem dó nem piedade. E assim, foi a
tarde. Dez reclusos sumiram de vez. Um “rabecão” encostou pelo lado direito do
da detenção e, após algum tempo, colocaram os possíveis cadáveres para dentro
tendo sido o carro orientado a sair de vez. Esses dez mercenários foram os
seguidos mortos e os demais ficaram ao sol até o entardecer. Enquanto isso, um
Grupo da Guarda Nacional buscava por todos os recantos de Natal algum dos 32
fugitivos. Esses bandoleiros estavam escondidos na mata ou em outros locais.
Chama-se atenção para casos de roubos a se fazer em prédios em ruinas ou em
pessoas maltrapilhas, vencidas pela sorte, quando esses se viam a mercê da
própria sorte.
Bandido
--- Passa a grana! Passa a grana! –
relatava o bandido com o máximo vexame
Velho:
--- Que grana? Eu não tenho nada! –
relatava o ancião
Uma martelada no côco e deixava
estirado o velho já um tanto moribundo. Uma rajada de balas pela Guarda Nacional,
e tombava morto o bandoleiro. E assim, continuou a mortandade dos elementos
maus sempre que havia um encontro entre a Guarda. O tiroteio era intenso e os
bandoleiros nem sequer conseguiam fugir. De uma só vez, a Guarda exterminou
nove bandidos em execução totalmente sumária. Encapuzados os Soldados
perseguiam pelas ruas os desordeiros. Mesmo levando as mãos, os bandidos eram
massacrados literalmente. Natal tinha a aparência de uma terra norte americana.
A Guarda Nacional agia em certos instantes para deter o avanço dos facínoras.
Deixava-se mortos os marginais. O Comando da Guarda ficou a cargo do Coronel
Dagoberto, homem austero, magro e de voz quase aos gritos. Nessa operação o comandante deu o seu acerto:
Comandante
--- Praças! Eu não quero ouvir
desculpas! O que importa é ação! Ladrão é sempre ladrão! E se possível, esse
ladrão deve ser entregue já morto! Não ouço desculpas! O que importa é a morte
do ladrão! Entenderam?! – falou bravo o comandante.
O “sim, senhor” era o que os
militares diziam! E na ação desse desastre de fuga os ladrões se deram mal. O
Corpo da Guarda Nacional tinha sangue nos dentes. E foram à frente em busca dos
assaltantes e assassinos à frente de tudo e de todos. Em caça, a Guarda movia paus e pedras para
impedir a fuga dos meliantes. E assim, eles usavam helicópteros, motos, carros
da ROCAN entre todos os veículos. E se possível, atirar no marginal sem ouvir
desculpas. Depois de morto, o marginal em nada podia falar. Era um bandido
morto. Por isso, A Guarda Nacional perseguia bandidos por terra e por ar com a
precisão de um tiro de uma arma de fogo. E foi assim que se deu uma das ações
da Polícia. Um bando mascarado entrou em uma agencia bancaria desativada por
força do toque de alarme não está operando em consequência do meteoro do dia
passado. Os bandidos se acercaram do Banco e entraram com muita pressa para
reter uma quantia em dinheiro
Um agente da Guarda viu a cena de
um ponto onde o mesmo estava. E alertou
a Guarda de um assalto, naquele instante, por um grupo de meliantes. De
imediato, a Guarda se deslocou para a região onde identificou os meliantes.
Feito isso, deu voz de prisão a todos eles. Em troca, houve tiroteio. Os
marginais se escudaram nas paredes do edifício já bastante desgastado pela ação
de meteoritos e foi a refrega. A Guarda estava em carros blindados e passou
fogo em troca. Os bandidos revidaram com nova carga. Pelo visto, os delinquentes, no máximo de
cinco, estavam muito bem armados com carabina de ar comprimido podendo acertar
a longa distância. Os policiais também não faziam promessas. Suas escopetas
eram de fato, letais para qualquer desordeiro. Dois helicópteros sobrevoaram a
área ameaçada e soltou novos atiradores de elite a ficarem em cima de um prédio
e de instantes mirar o alvo. Cinco carros de polícia já estavam no local com os
seus ocupantes, atiradores também de elite. Do lado de dentro da Casa Bancária
ouviu-se um disparo de arma de fogo. Um bancário mirou uma arma contra um dos
desordeiros e fez fogo imediato.
Bancário
--- Acertei! – disse confiante.
Em contra partida, um outro bandido
deflagrou a sua arma no tórax de bancário o ponto morto. Era a revanche. Agora,
apenas quatro bandidos. Nesse instante, um detonou uma carga de explosivo para
arrombar a trava da porta da caixa forte. A detonação foi precisa. A espera de
alguns segundos o bandido foi até a caixa forte e buscou todo o numerário
embrulhado em um saco. Ele pôs a mão no seco e saiu com pressa para o lado onde
estavam os seus comparsas. O bandido viu o corpo estirado do chão. Era do
bandido morto por um tiro de escopeta. Ele apenas observou e se acercou parede
na sala. Os demais estavam aquartelados trocando tiros com a guarda do lado de
fora. Pelo visto, os assaltantes estavam em desvantagem, pois a equipe da
Guarda Nacional engrossava a fileira com os melhores atiradores do mercado de
armas. Mesmo assim, sem temer os delinquentes, já de posse do dinheiro
ensacado, nada havia do que temer. De dentro do prédio em ruinas, eles fizeram
mira na Guarda, detonando as armas. Um dos policiais saiu ferido. Do lado de
fora, um atirador de elite fez mira no alvo e detonou. Um salteador caiu morto.
Nesse momento, restavam três, apenas.
Bandido:
--- Caralho! – gritou um assaltante
e saiu à porta com a sua arma atirando ao esmo procurando abrir passagem para
os seus comparsas.
Novo disparo do atirador de elite.
Novo tombo mortal. Apenas dois assaltantes restavam. Na correria louca os
marginais atiraram para fora e fugiram com a mala de dinheiro. O caminho estava
aberto. No entanto, um novo atirador de elite acertou o alvo. O criminoso caiu
sem vida como se fosse empurrado para trás. Apenas um restava. Escondido entre
as paredes de uma casa de câmbio, o facínora detonou a sua carga contra a
Guarda. Em um momento decisivo, quando não mais esperava, o facínora se pôs a
correr enveredado por um beco. Certeiro, novo atirador de elite buscou o seu
alvo. E acertou mesmo nas costas do meliante. Foi novo tiro fatal. O quinto
marginal caiu morto deixando para trás a maleta de dinheiro toda aberta e a
esvoaçar as cédulas pelo caminho. O comandante da Guarda fez o sinal.
Comandante:
--- Terminou a caça! – destacou o
chefe da Guarda
Os veículos policiais, de sirene
ligadas, acorreram para o setor a buscar os elementos, todos aniquilados. Era
uma ação positiva da Guarda. Várias pessoas procuram averiguar a ação da Guarda
e nada falaram, de momento. O gerente do Banco se acercou da Guarda agradecendo
a ação decisiva da Polícia,
Gerente:
--- Foi um desespero. Espero que os
senhores tenham recompensas. – falou aturdido
Guarda:
--- É a nossa missão! – declarou o
policial
Podia ter sido pior. Um policial
saiu ferido e cinco bandidos foram mortos. A cruel ação foi decisiva para a
Guarda Nacional. A contar então para os fugitivos da penitenciara de Alcaçuz,
os militares já estavam decididos em continuar a busca dos celerados. Desse
tumulto no centro da cidade, foi a vez de chamar a Guarda, pois só assim a
situação teria calma. A perseguição teria fim trágico com certeza. Na situação
enervante, era os bandidos ou a Guarda Nacional. Não vez de escolha. Os
policiais tentaram buscar os bandidos muito bem armados e terminou em uma ação
decisiva, com a vitória para o lado dos militares. Era a vez de soltar as
amarras da Polícia. Cinco homens tentaram assaltar uma agencia bancaria, mas se
deram com uma força bem superior. Era o fim trágico para os agressores. Toda a
ação durou cerca de uma hora. Mas para quem estava de dentro do círculo, foi um
tempo bem maior.
Testemunha
--- Nunca vi cena igual! – declarou
uma testemunha ao desespero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário