quarta-feira, 22 de abril de 2015

RASTRO MORTAL - 19 -

- ASTEROIDES -

- 19 -

PEDRAS

Os jornalistas estavam sedentos de matérias assombrosas e nada mais seria fascinante que uma história fantástica com aquela que os cientistas estavam a divulgar. A força causada pelo violento impacto dos asteroides. Eles não pensavam nem sequer nas pessoas falecidas por conta desse monstro vindo do espaço há 24 horas. O que interessava era saber de maiores detalhes da notícia tão escabrosa quanto desumana. As gigantescas pedras espaciais era o que mais satisfazia a vontade de saber de fato entre todas as outras matérias para os jornalistas, ávidos como uma ave de rapina atrás de sua caça.
Jornalista:
--- Professor. Mas o planeta Terra já teve mais Meteoro. Ou esse foi apenas um que veio assim errante? – indagou.
Miranda.
--- Esse misterioso Meteoro não foi um dos tais. Há constante Meteoro na Terra. Acontece que esse veio cair bem no meio do deserto do Rio Grande do Norte. Mas, Meteoro sempre cai. Principalmente do Mar. – destacou
Jornalista:
--- O senhor costuma visitar os terrenos dos asteroides? – indagou.
Miranda:
--- Sempre que eu posso, eu verifico esses terrenos, como o de Acari. Eu e os meus colegas.  – fez lembrar apontado para os demais na mesa.
Jornalista:
--- Quer dizer que o senhor já foi no terreno de Acari? Hoje? – indagou surpreso
Miranda:
--- Nós estivemos hoje mesmo. O buraco está quente. Tem muito fogo em sua cratera. Vai levar tempo para consumir tudo. – falou o cientista
Jornalista:
--- Mas o senhor visitou outros buracos? – indagou.
Miranda:
--- Sim. Nós visitamos outros buracos tão grades quando esse de agora. Esse estão adormecidos. Deve ser de um tempo bem remoto. – afirmou
Jornalista:
--- O senhor sabe que o buraco foi criado por um Meteoro? – indagou
Miranda:
--- Sim. Ainda têm outros para bem distantes. Nós não podemos ir até esses. Tínhamos que regressar. Por isso, não fomos para além dos dois buracos. – falou consciente.
Jornalista
--- Quando nós podemos ir, também a essa terra? – perguntou.
Miranda:
--- Eu creio que vai levar certo tempo. A região está protegida pela Força de Segurança. Com isso, não adianta tentar. – falou desmanchando a intenção dos jornalistas.
Jornalista:
--- Compreendemos. Mas se os senhores resolverem fazer a interferência? – perguntou
Miranda:
--- Não agora. Temos que fazer análise dos fragmentos por lá encontrados, primeiro. – explicou
Jornalista
--- E o que os senhores acham de tão misterioso? – perguntou.
Miranda:
--- Casos peculiares. Apenas isso! – respondeu.
Jornalista:
--- Algo como um asteroide? – indagou
Miranda:
--- Digamos que sim. – disse o cientista
Jornalista
--- E tem alguma importância esse asteroide? Ferro, por exemplo? – perguntou
Miranda
--- Sim. Dentre outros materiais. – escamoteou
Jornalista:
--- Mas a cratera é muito funda? – voltou a indagar.
Miranda:
--- A que nós visitamos, é muito funda mesmo. Um buraco colossal. – respondeu
Jornalista:
--- Dá para construir uma cidade ou não? – quis saber.
Miranda:
--- Dependendo da cidade, eu digo que sim. – confirmou
Jornalista:
--- Mais uma pergunta: essa cratera é do tamanho da que se projeto sobre Hiroshima? – indagou
Miranda:
--- Eu não conheço Hiroshima. Mas é provável que seria maior. – confirmou
Jornalista:
--- Então, é possível que se tenha que estudar como sendo a mais investigada da Terra. – aventou.
Miranda:
--- É muito provável. Isso, com relação a segunda cratera. E a primeira é bem maior. – acentuou.
Jornalista:
--- Então essa cratera, mesmo sendo a primeira, transformou a paisagem do mapa. Não? – indagou
Miranda:
--- Muito além disso. Bem além. – confirmou
Jornalista:
--- As duas crateras pode-se comparar a outras existente no Estado? – perguntou
Miranda:
--- Temos muitas crateras nesse Estado. Algumas até maiores. – informou
Jornalista:
--- Como as? – fez a pergunta
Miranda:
--- São Miguel, por exemplo. – declarou o cientista.
Jornalista:
--- Tem certeza? – indagou
Miranda:
--- E em outros municípios. Encontra-se nesse campo estruturas cristalinas. – confirmou
Jornalista:
--- Mas estamos ricos! – gargalhou sem pensar.
Miranda:
--- São vidros de arenito causados por impacto. O material foi criado por uma poderosa energia causada por uma explosão nuclear. Com certeza, pela força de um Meteoro, como a que abalou Tunguska. – explicou.
Jornalista:
--- Minha Mãe! Estamos sentados sobre uma bomba nuclear! – falou surpreso
Miranda:
--- Isso prova, em São Miguel e em outros sítios já então descobertos, que essas fendas foram criadas por um impacto de um asteroide- explicou
Jornalista:
--- Isso leva muito tempo? – indagou
Miranda:
--- Cinquenta mil anos. – confirmou

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