segunda-feira, 6 de abril de 2015

PRIMEIRA PÁGINA - 11 -

- METEORO -
- 11 -
- BOEING -

O professor Tarcísio Costa se estarreceu ao ouvir a notícia de que um Meteoro foi de encontro a um aparelho Boeing naquele início de tarde. Na verdade, o Meteoro bateu pelo meio no avião quando esse já estava para pousar no Aeroporto Internacional de Natal. O impacto foi violento e o Boeing se espatifou por completo. O professor Pontes de Miranda não soube precisar detalhes, pois ainda era muito cedo para saber de todo o conjunto. Porém se ateve a declarar ter perdido a vida o senador Eduardo Arruda, do PSD de Goiás. Com o senador viajavam dois políticos da esfera federal. Foi tudo o quanto soube o cientista Pontes de Miranda.
Miranda:
--- Eu vejo o caso por outro ângulo. Não me atenho a questões político-partidária. Isso é de outra esfera para bem falar. – falou o senhor Miranda.
Tarcísio:
--- Eu digo o mesmo. Esqueça tal assunto. – confirmou
Vitória:
--- Mas esse senador teve um namorico com uma Miss há alguns anos. Foi um caso rumoroso e deu muito o que falar.
Miranda:
--- La bem bomba! Esses assuntos de namoro ficam bem para as mulheres. – sorriu
Tarcísio:
--- Como foi o caso? – indagou a matutar.
Vitória:
--- Não sei bem. Foi destaque nas colunas de fofoca dos jornais do sul. Ela se chamava Raquel Ramasco, se não me falha a memória. Mas, deixa pra lá. Vamos ao que interessa. A bola de fogo. – sorriu a moça.
Tarcísio:
--- Bem. Mas o avião pegou fogo? – indagou curioso.
Miranda:
--- Creio que sim. Foi ainda agora. Está cedo para se saber do caso. – comentou.
Tarcísio:
--- Mas o senador Eduardo Arruda? – perguntou novamente.
Miranda:
--- Esse é o nome. O senhor o conhecia? – indagou
Tarcísio
--- De vista. Ele estava envolvido no escândalo da Petrobras. – comentou
Miranda:
--- Essa notícia é rotineira. Mas, o certo é que o senador morreu. – finalizou
Tarcísio
--- Sim.  O que nós fazermos agora? – indagou.
Miranda:
--- Primeiro lugar é manter contato com o Catre. Vê se ele localiza o Boeing e o resto do Meteoro. Segundo: é chamar para nos assessorar o doutor Miguel Gustavo Campo Belo. E só. – falou
Tarcísio:
--- Ótimo pensar. O senhor sabe onde ele se encontra? – indagou
Miranda;
--- Creio que ele já está a caminho! Diante de uma causa dessa envergadura, não é preciso chamar nem duas vezes. – declarou
Tarcísio
--- Excelente. Vamos ativar o Catre. – orientou.
Vitória:
--- O Catre na linha. Parece que eles precisam de ajuda. – informou
Após um diálogo, os doutores ficaram sabendo da prontidão marcada pelas aeronaves da FAB, prontas para largar voo. Os aviões, helicópteros e carros de bombeiros estavam prontos para partir a qualquer tempo. Mas, havia um porém: A falta de energia e o tumulto criado pelos outros veículos sem ter meios de passagem. A FAB estava atenta ao problema. Os seus aparelhos tinham forma de voar. Mesmo assim, havia os carros de bombeiros. Essa era a angústia. O Meteoro correu o espaço em poucos segundos e minutos. Com a sua agressividade vertiginosa, não encontrava meios para se deter. A bólide chegou com fúria. E com essa mesma fúria seguiu o tempo, derrubando, inclusive um Boeing apagando do mapa seus ocupantes. Era a sanha assassina do meteoro a se vigar dos pequenos seres a encontrar a sua frente.
A viagem começou dentro de poucos minutos. Três aviões e dois helicópteros estavam seguindo o rastro da destruição causada pela bólide. Com uma cólera voraz, o tormento seguia com fúria em busca de se vigar do bem. Ou do mal! Em terra, veículo se espedaçavam uns contra os outros. Mortos e feridos enchiam de terror os hospitais, casas de saúde entre outros abrigos. Não tinha vez de suportar tamanha sanha criminosa vinda do Céu.  O horror era o destino. No ambiente de estudos, o INPE, (Instituto de Pesquisas Espaciais) onde se pesquisava o estudo dos astros e a estrutura o Universo, os quatro professores avançavam na espera para promover o destino desse Meteoro gigante. Era os doutores cientistas Augusto Pontes de Miranda, Vitória Ferretti, Tarciso Costa e Miguel Gustavo Campo Belo, o último a chegar ainda eufórico e impaciente com sua pouca estatura, paletó de linho e cabelos desgrenhados.
Miranda:
--- O que faremos agora? – indagou solene.
Campo Belo:
--- Que se estude o fenômeno. – relatou a tossir vez por outra.
Tarcísio:
--- Vamos começar pelo princípio. – relatou
Vitória:
--- Isso é comigo. – respondeu a cientista.
Tarcísio:
--- Pois se faça presente. – expôs com calma.
Vitória:
--- Bem. A cerca de dois anos, nós – eu e o professor Pontes de Miranda – estudando alguns Meteoros bem diferentes. E então chegamos ao ponto crucial: o Meteoro Pallank. Esse foi descoberto há vários anos e se pôs o nome do seu descobridor. -  interrompeu.
Campo Belo:
--- Gustav Pallank! Eu o conheci. Homem ilustrado! – replicou.
Vitória:
--- Isso mesmo. E então notamos que o gigante Meteoro estava em direção à Terra. Demoraria, com certeza. Mas, para a ciência. Dois anos é um nada. E foi assim que voltamos o telescópio todos os dias para acompanhar a trajetória do gigante. O doutor Pontes de Miranda chegou à conclusão de dentro de mais alguns dias, esse monstro surgiria na tela de nosso radar. E foi isso o que se expresso. – concluiu.
Campo Belo:
--- Nossa Mãe do Céu, se existe. Um radiante Meteoro veio a estourar em plena cidade do Natal. Incrível! Incrível! – expressou o astrônomo
Miranda:
--- Foi isso o que a cientista expôs. – informou
Campo Belo:
--- Conte-me mais! Conte-me mais! – falou irado o astrônomo
Tarcísio:
--- Bem. Daí veio o inesperado. O choque do Meteoro com o Boeing. – relatou.
Campo Belo:
--- Boeing? Até um Boeing? Onde estava essa aeronave? – indagou
Miranda:
--- No Céu! – apontou para o firmamento.


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