sexta-feira, 17 de abril de 2015

RASTRO MORTAL - 15 -

- METEORO -
- 15 -
FRANÇA
Nesse meio tempo, já quase duas horas de comoção por causa do Meteoro vindo do espaço, a França passou um telefone a indagar o que estava havendo em Natal. Miranda respondeu o que já havia dito os Governos do Estado e do País, ter sido uma bólide gigante a atravessar o firmamento e vindo a cair perto da capital além de levar de rojão um Boeing vindo para Natal e despedaçando por inteiro a aeronave. E falou ainda dos edifícios derrubados pela colisão da bólide bem como a tormenta que deixou o Aeroporto Internacional totalmente destroçado.
Miranda:
--- Foi isso o ocorrido. – falou já em lágrimas.
França:
--- Os senhores necessitam de ajuda? – indagou apreensivo
Miranda:
--- Se os senhores viessem ver o estrago, não precisariam indagar. Tudo. O Governo Federal diz haver urgente necessidade em prestar ajuda. Mas, tudo isso é pouco. Um jornal da cidade abriu pagina para a doação de qualquer tipo de ajuda. Toda ajuda é pouco. – respondeu.
França:
--- Nós faremos o impossível! Obrigado! – respondeu o astrônomo.
Miranda:
--- Só os senhores a observar o impacto do Céu. Os Meteoro não é tão gigante assim. Mas é imenso para aqui, na Terra. É o Pallank. Ele estava a se aproximar da Terra até colidir ainda há pouco com a Cidade. – observou.
França:
--- Nós estamos preocupados e logo estaremos a comandar uma equipe para a sua cidade. – falou nervoso o cientista
A cidade continuava em pânico com as pessoas a socorrer os aflitos e indigentes. Houve prantos para se extrair pedaços de corpos dos edifícios em estado de fatalidade. O Corpo de Bombeiros, então, estava dividido por conta da busca de corpos e restos do Boeing, dos pedaços do Meteoro encontrados em uma região montanhosa do município de Acari, no Rio Grande do Norte, e buscar os corpos dos falecidos por conta da tragédia daquela tarde. Era um buzinaço de sirenes dos veículos e de outros autos a buscar sobreviventes entre os escombros a deixar todos os seres humanos desnorteados. Às primeiras horas da tarde, o sacrifício era maior para se retirar alguém com vida dos edifícios perto do centro da cidade ou em gigantes prédios onde havia pessoas a sofrer com o cataclismo.
As obras de engenharia representaram um grande avanço no programa de Natal, inclusive o Aeroporto Internacional e o parque industrial das construções onde o esmero era visto a partir da praia, principalmente da Avenida Getúlio Vargas, onde prédios solenes descortinavam o Oceano Atlântico e a sua vida marinha com barcos e navios a singrar o mar. Era tudo a perfeição da natureza tirada das mãos do homem nativo a viver sempre do seu brilhante prazer. Tudo era o esmo eterno. E então, naquela tarde, ninguém podia imaginar o que estava a ocorrer. Os edifícios da Avenida Getúlio Vargas foram os primeiros a serem atingidos pelos fragmentos do Meteoro a entrar em chamas no céu de Natal. O resultado catastrófico foi a morte certa dos moradores dos edifícios da Balaustrada com assim era então chamada. Ali começava a história do dia de Meteoro. Despedaçando-se em fagulhas pequenas e médias, o tormentoso fenômeno sacudia sua cauda para todos os lados deixando se acabar no solo em um acontecimento bastante raro causando danos materiais de monta. Os edifícios de apartamentos estavam erguidos na beira mar e, aparentemente não se sabia o que poderia ocorrer com essas moradas no momento da explosão do meteoro. O monstro veio de repente e estraçalhou tudo o que havia pela frente. Os edifícios da praia foram os principais instrumentos de impacto para onde o fogo imenso corria sem trégua. Além desses prédios, havia outros também a beira mar, localizados da praia de Areia Preta. Entre os mais distantes existia na praia de Ponta Negra. Era uma ruína total.  Prédios, vidros e vidraças bombardeados de norte a sul e as pessoas, não sabendo, clamaram pela proteção de Deus. Outros moradores dos edifícios tiveram morte instantânea com a misteriosa tragédia. O impacto veio de forma violenta e fez cair pelo chão os enormes edifícios derrubando todos como migalhas numa extensão bastante ampla. Tudo isso teve o rigoroso tempo de alguns segundos.
A mais moderna tecnologia permitiu ao homem a edificar os maiores prédios da cidade, uma capital do nordeste em franca expansão. Os maiores arranha-céus já erguidos em Natal eram um milagre da arquitetura moderna. Jamais alguém supôs ser os mágicos edifícios um fato que pudesse vir ao solo tão depressa. Então, chegou a data fatal quando menos se esperava. Um meteoro gigante vindo do céu arrebentou tudo em um só instante. Os cientistas, apavorados, ficaram a olhar esses magníficos arranha-céus caírem do seu admirável altar. Gente morta por todo o espaço possível. E ainda era recente para se contar o número de mortos e feridos. Nenhum hospital tinha a capacidade de receber tantas vítimas a uma única vez. Armava-se macas de campanha para os mais aflitos. Era um horror esse desastre celestial.
Assistente:
--- É um horror. Tudo acabado! – dizia o homem a chorar.
Outro:
--- Não se pode nem entrar nesses escombros! – relata em prantos
Alguém
--- O que se faz com os mortos? – indagou perplexo.
Quarto:
--- Sei lá. Enterra-se. Pelo menos esses já seu destino! – lamentou a chorar.
Os ratos de casa aproveitavam-se o instante para roubar o que havia então. Os outros defensores do alheio agrediam os ladrões a pauladas, canos de ferros ou outra coisa qualquer para matar os facínoras. Os supermercados, lojas e casas de comestíveis eram os mais frequentados pelos pilhastes. A polícia matava esses larápios sem do nem piedade como forma de conter essa avalanche de assaltos. Os locais dos escombros tinham que ser desimpedidos ao longo do tempo, no futuro. Porém, nesse primeiro dia havia falta de maquinários até mesmo de uma simples tesoura para cuidar de um enfermo.
Não raro era o número de pessoas presas nos edifícios que ainda não caíram de todo. Os agentes de socorro percorriam extensos locais a procura de alguma vítima enterrada em um subsolo de um edifício.
Socorro:
--- Tem gente ai? Tem gente aí? – gritava um socorrista em meio a fumaça a sair dos edifícios
Outro
--- Tem fogo e fumaça! – declarou
Terceiro
--- Mas deve haver alguém.  É prédio de apartamentos. – replicava
A noite se aproximava e não havia energia elétrica da cidade, salvo em casas que tinham geradores próprios. Os aviões desciam ao campo da FAB para se reabastecer e seguir a sua jornada. O Corpo de Bombeiro chegou ao interior para verificar o fogo a se alastra por amplo caminho na serra. A zona do impacto erra terrível. Um fogo se alastro por amplo caminho. A abertura da cratera no chão era monstruosa. O fogo se espalhou por toda a parte. As labaredas se espalharam por toda a parte. Os bombeiros chegaram até a boca do impacto, porém nada fizeram para salgar alguma espécie.
Bombeiro
--- Usa-se água. – indagou
Outro:
--- Deve ser pó químico. – alertou o segundo
Terceiro
--- Eu tenho medo até em olhar. -  disse um a tremer de medo
Quarto:
--- Não tem agua aqui. – relatou com precaução
Quinto
--- Parece até a boca do inferno. – lembrou
Enquanto isso, na capital, o jorna Primeira Página continuava com o seu trabalho de rotina e o chefe de redação, Otacilio Macedo, colhendo informe pela televisão onde em São Paulo, a reportagem já havia chegado a Brasília e os assessores de impressa do Palácio de Planalto apenas divagavam por um assunto sério a declarar ter o Governo tomado todas as providências com relação ao meteoro e nada mais tinha a ocorrer, por momento.
Repórter:
--- Mas, tem gente morta nos escombros. – fez ver o repórter.
Assessor.
--- Temos a informar que algumas vítimas estão em estado grave. – relatou
Repórter
--- Mas países distantes pediram confirmação sobre o acidente? – indagou
Assessor:
--- Não sabemos de nada a esse respeito. – declarou 

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