segunda-feira, 13 de abril de 2015

RASTRO MORTAL - 14 -

- FORTE EXPLOSÃO -
- 14 -
APOCALIPSE

Uma forte explosão. Alarmes disparam. Situações apocalípticas aparecem por completo no planeta Terra. Erupção gigantesca carregada de sais acabam com a camada de ozônio. É uma destruição total. Ninguém sabia dizer ao certo o que ocorria. Porém, era o fato de acontecer realmente. Uma extinção absoluta dos seres humanos, terrestres e aquáticos. A morte de todos nós. O choque da explosão chegou em apenas dois minutos. Ocultos em nosso passado estão os segredos de visitantes de outros mundos. Eles cruzam o sistema solar para oferecer pistas sobre o nosso planeta e o Universo. Os cientistas, por si, precisam decifrar essas pistas. E responder se estes enigmáticos visitantes podem extinguir civilizações. Meteoros, cometas e asteroides. Eles são os nossos visitantes do espaço. E eles vêm com seus impactos mortais. O início da tarde em Natal. A vida continuava na pacata de cidade. A louca corrida para o trabalho continua.  No centro de Natal tudo era calmo e a cidade continuava a trabalhar.
Mas, a milhares de quilômetros, no espaço, um meteoro viajava em direção à Terra a mais de 75 mil quilômetros por hora. Com 50 metros de superfície ele tem o tamanho de um edifício de pouca altura, mesmo assim ainda é pequeno demais para os astrônomos identificar, antes do impacto. Viajando pelo espaço a mais tempo do que o período e de existência de vida na Terra sua jornada interplanetária logo chegará a um fim violento quando a gravidade da Terra o capturar. A massa rochosa invade a atmosfera onde a resistência do ar a desacelera um pouco e a esquenta, fazendo-a se transformar em uma bola de fogo até que a rocha, por fim, explode despejando fagulhas por todo o campo. Uma onda de choque com a força de três megatons de TNT atinge um Boeing e se parte para um local desconhecido. A aeronave virou uma espécie de fragmentos a voar pelo espaço indo parar muito longe do Aeroporto Internacional de Natal, o seu local de destino.
O ar quente resultante do impacto do meteoro com a Terra viaja a mais de três quilômetros por hora, fazendo ruir a maior parte dos edifícios bem perto do fogo celeste. Casas explodem e são destruídas. A explosão pode ser vista e ouvida a mais de 200 quilômetros de distância, em Natal e municípios próximos e até bem distantes. No centro onde o meteoro caiu a terra está arrasada. A devastação é impressionante. Centenas de animais sacrificados. Nas cidades próximas, milhares de mortos. As perdas são incalculáveis, alcançando a casa de bilhões de dólares. O Aeroporto Internacional está em ruínas.  E pode levar anos e mesmo décadas para se recuperar.
Miranda:
--- Eu agora sei que essa destruição foi total e não pode haver outra igual. É o instinto assassino do meteoro Pallank. Eu não sei mais a quem apelar apenas de fato. – disse o astrólogo aos seus companheiros de labor.
Campo Belo:
-- O único a ser feito é prosseguir na luta. O meteoro está aqui. Vamos vê-lo. – falou a lamentar.  
Vitória:
--- Um outro estrondo antes de 20 ou 50 anos, creio eu. – falou a cientista.
Tarcísio
--- Apelamos ao Governo Federal.  – notificou
E foi assim o fato. De imediato o celular tocou. Eram cientistas de Recife, São Paulo, Brasília, e mesmo do Chile, França, Rússia, China, Japão, Estados Unidos e demais países. Era uma loucura cruel. Todos procuravam saber o destino do meteoro, os estragos provocados, a existência de vítimas e o que se podia fazer de imediato.
Miranda:
--- Nada. Ou tudo. Algo que se possa cuidar. Alimentos, água, assistência médica, cobertores, roupas. Isso tudo é o que se pode fazer. – lamentou o cientista
Tais objetos que caem do céu são pedras de ferro chamadas de meteoroides que orbitam o sol.  Na maior parte, são pequenos, até mesmo microscópicos e surgiram quando o nosso sistema solar se formou há 4 bilhões e meio de anos. Na lembrança da astronomia é de se advertir que o sistema solar evoluiu a partir de um sistema de gás e poeira. A gravidade reuniu esses gases e poeiras interestelares em pedaço de material rochoso que cresceram com o tempo transformando-se nos planetas existentes da órbita solar. No centro, a força gravitacional do astro solar mantém os corpos celestes em órbita.
Do Recife veio a indagação:
Astrônomo:
--- O que os senhores estão fazendo, nesse instante? – indagou
Miranda:
--- Recolhendo os dados do desastre. Algo inconcebível. O Governo do Estado está lançando uma campanha para os mais aflitos. E quem não é aflito? Aqui está um verdadeiro pandemônio! Ninguém sabe para qual lado se deslocar. Todos estão mortos, feridos ou socorrendo quem não pode nem se locomover. – respondeu extasiado.
Piloto:
--- Encontramos o local onde se espatifou o Meteoro. Um buraco enorme! – relatou
Base:
--- Entendido. – e desligou.
Bombeiros:
--- Não se pode mais chegar a tempo! – informou o motorista.
Comando:
--- Prossigam até chegar ao local. – informou o Comando
Palácio:
--- O Governo pede a todos os servidores para manter a ajuda que for necessária. – declarou
Servidores:
--- Nós não podemos fazer mais nada! Estamos em uma angustia total! – declarou.
E os aviões cruzavam o Céu em vertiginoso movimento a buscar ainda mais os restos da aeronave colhida pelo tormentoso Meteoro. Ela uma tragédia imensa aquela que se aplacava. Outras aeronaves da FAB chegavam para socorrer as demais. Eram oito aeronaves com as três de Natal. E os meteorologistas encontravam, no espaço, milhares e milhares de pequenos corpos vinda ainda em direção à Terra. Paralelo a isso, tinha milhares de corpos de pessoas em estado de putrefação com o decorrer das horas. Era uma verdadeira loucura a situação da cidade. Pelo menos, da pouca cidade. O principal jornal da capital, o Primeira Página, abria espaço grátis para pode acudir aos mais necessitados. Otacílio Macedo era o seu principal Chefe e assim, por todo mais, ele era totalmente aflito com a verdadeira situação do povo atribulado.
Macedo;
--- Gente! Vamos trabalhar. É urgente! – declarou com agonia. 
Zé Maria:
--- Eu estou acumulando três ou quatro funções e não tenho tempo de parar. – respondeu o jornalista com alvoroço
E no espaço chegavam as notícias. Um asteroide rompeu o espaço se postando por terra em poucos minutos. O objeto era imenso, com cerca de 50 quilômetros de circunferência, não sendo nem mesmo dos maiores. Sendo mesmo um pequeno meteoro, ele veio direto para a Terra e entrou em colisão. Apesar de Meteoros atingirem a Terra, esse veio com ímpeto para tragar tudo o havia pela frente com a sujeira de sua cauda abrindo espaço para todos os lados. O Meteoro Pallank era, nesse momento, o dono da festa. Quem não podia ou quisesse acreditar no fenômeno, não poderia fazer mais nada pela falta de energia elétrica em toda a capital. O monstrengo devorador comeu a energia de um instante para outro.
Vitória:
--- Agora, cada minuto é de suma importância. Um Boeing desapareceu no ar vertiginosamente! – relatou assombrada.
Campo Belo
--- E o pior. Os edifícios estão virando escombros por toda a capital. – relatou em plena aflição
Brasília:
--- O que está havendo com os senhores? – indagou um astrônomo
Miranda:
--- O senhor precisa ver o que ocorreu. Não temos leitos, energia, água e o que se tem são corpos espalhados pelo meio do caminho. – relatou atormentado.
Brasília:
--- E o Governo? – indagou sobressaltado 

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