sábado, 5 de novembro de 2016

A MORTE NA ESTAÇÃO - 10 -

- ASSOMBROS -
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NETA

Neta era uma moça ainda jovem dos seus 25 anos, cor morena clara, tamanho de 1.55 e parecer nunca ter namorado. Seu nome na verdade, era Célia. Porem todos a chamavam de Neta não tendo motivo aparente. Ela começou a trabalhar no apartamento de Norma quando essa estava quase no fim[aa1] [aa2]  do período de ter seus filhos. Quando Norma voltou, a moça estava contente querendo pegar nos inocentes bebês, ainda com menos de um mês de idade. Certamente. Ela obteve permissão até por que seria a ama por mais tempo ainda. Em seu contentamento, o pai, Othon, também foi o mestre de dar apoio à jovem Neta, pois foi a ele quem a moça recebeu o convite. Entre cafés da manhã, almoços e jantares, não faltava tempo para os mimos às novas e tenras crianças. Não se podia ouvir o choro de um, que a correria era feita.
Norma
--- Mamãe quer leite? Tome leite minha filha! - - era assim que a mãe de uma resolvia o choro. Se tivessem as duas, não havia importância. Tome as duas. E os mamilos aguentavam
Lá fora, na cozinha, Neta, a moça, corria de cima a baixo para não deixar a chaleira ferver, as panelas soarem fazendo o uipe ou a geladeira ficar aberta. Tudo no maior cuidado. Poucas coisas são tão gostosas quanto preparar comida em família. Por isso, a cozinha tem tudo para se tornar um dos locais preferidos da casa e merece atenção especial. As cozinhas mais modernas, em geral, são integradas a outras áreas. Ali a família pode fazer as refeições em conjunto. Panelas, balcões, geladeiras, freezers e locais decorativos para se pôr as colheres, licores, entre outros objetos que fazem necessários. Isso é uma cozinha decorativa que se arranja sem perturbação. Vem o dia e se vai quando a noite chega. E assim é assim no apartamento do casal onde Neta tem seus afazeres. Uma bela mulher capaz de ser muito carente para quem se ama.
Um mês e o patrão de todos, Othon, resolve mandar tirar uma foto por um fotógrafo da cidade em um local onde tudo é moderno. Ele havia falado, antes, e o fotógrafo agradecera dizendo a qualquer dia e hora era o seu merecer. Então, todos foram, arrumados, com roupinhas de bebé, lanches para as crianças, lençóis, chupetas, roupinhas de baixo, tudo isso e algo mais numa maleta de enxovais para os dois bebês. Tudo aquilo que se ficasse necessárias para uma viagem ao centro da cidade. Com Othon também seguia além da mãe dos bebês, a própria ama, Neta, com um dos bebês ao colo, mimando como se mima uma criança tão bem recém-nascida.
Após descer do carro, Othon, sua mulher com um filho e a babá com outro, rumaram para o interior da foto onde foi recebido com entusiasmo pelo seu proprietário, homem já bastante conhecido na cidade e em outros cantos dos Estados vizinhos por suas magníficas exposições de fotos antigas e modernas, veio amplo de contentamento receber a visita. Entre tratos de bom gosto. Enfim o homem levou seus convidas para o interior da casa onde mostrou suas últimas exposições feitas por lentes especiais na cidade, em navios, aeroportos, praias entre outras notáveis vistas. Com um tempo, seu assistente veio confirmar está tudo pronto e ele pariram para os locais onde se tirava fotos. O fotografo tirou o máximo de fotos, revelou e trouxe de volta para mostrar aos seus clientes. Todos estavam em êxtase. Dezenas de estampas foram mostradas. Cada qual mais bela. No meio de tudo, houve um desacerto. Após rever dezenas de fotos, Othon verificou uma que estava no meio das outras. E disse.
Othon
--- Essa, parece ser de outras pessoas. Veja, por favor! - - e entregou a foto.
Fotógrafo
--- Não pode! Todas as fotos eu bati com uma só máquina. Se não é vossa deve ter havido um equívoco. - - disse o homem ao receber a foto
Othon
--- Deve ter avido. Veja bem, Norma. Essa aqui. Veja! - -
A mulher olhou bem a foto e de um susto definiu com certo horror.
Norma
--- Meu Deus do Céu!!! Tem uma mulher aqui presente. Eu julgo ser alguém muito parecida! - - declarou alarmada
O fotógrafo veio ver a mostra para ter certeza no que a mulher dissera então, pois se saiu um negativo, por certo não era de outro local, vez que apenas um negativo ele colocou na máquina. E não havia nenhuma outra pessoa em seu estúdio, a não ser os presentes: Othon, Norma, a moça Neta e os dois bebês. Além desses, mais ninguém. O fotógrafo achou por bem procurar com paciência para ver se encontrava na bacia outro negativo restante. Após uma longa busca, nada foi encontrado. E o fotógrafo, por bem, indagou e alguém não tinha posto algo, um retrato, por trás de si mesmo. E a resposta foi negativa. Norma foi a primeira a declarar.
Norma
--- Eu não posso declarar ao certo. Porém, eu penso ter visto, na foto, alguém muito nova, coisa de 25 anos de idade, parecida com minha mãe! - - declarou incerta.
Othon
--- Quem? Sua mãe? Você tem certeza? - - perguntou de forma assustada.
Fotografo
--- Sua mãe? Impossível! Onde ela mora? - - indagou assustado
Norma
--- Ela morreu há um ano ou mais que isso! Mas, eu juro que a mulher bem nova era, talvez, a minha mãe! E eu não tinha nem nascido, ainda! - - declarou chorando
Othon
--- Isso é uma loucura!!! - - relatou com desacerto
Fotógrafo
--- Minha máquina foi ao passado? Coisa impossível!! - - relatou incerto
Othon
--- Parece que a mulher ter uma incerteza no fato. Mas, se o filme flagrou, é melhor ver o caso!
Fotógrafo
--- É bem melhor. E ninguém estra nesse estúdio, no momento! - - afirmou
Neta
--- Minha avó fala muito nesses casos. Gente do outro mundo que volta! - - disse calma
Othon
--- Quem? Sua avó? Onde ela está? - - perguntou nervoso
Neta
--- Ela mora no interior. Mas, se o senhor quer ir lá, eu posso ir com o senhor! - -
E após esse angustiante assunto, as cinco pessoas, inclusive as duas novas crianças partiram para o seu apartamento com assuntos desconversado. Cada um dizendo uma verdade. A mulher, Norma, foi a mais assustada com o fato, pois não queria crer na verdade de ter visto a sua mãe e o fotógrafo teve a missão de encontrar, mesmo procurando no laboratório da Kodak, algo que pudesse comprovar a verdade do caso.
No domingo após o ocorrido, Othon e Neta, rumara para o interior onde a moça residia com seus pais e pessoas mais antigas. Ao chegar no sito, após longas conversas, o homem resolveu partir para o ataque. Com bastante calma, Othon indagou da idosa se ela sabia de algo com relação a pessoas mortas que, em certa ocasião, voltaram apenas para rever pessoas amigas, por assim dizer. A mulher, a fumar seu cachimbo, copio de lado e tomou da palavra.
Anciã
--- O senhor que saber a verdade? Pois bem. A seu lado tem um homem que diz ser seu avô. 
Othon
--- Do meu lado? Nossa! - - e se levantou do tronco de jaqueira onde estava sentado e ficou a rodar.
Anciã
--- Sente, meu senhor! Sente! O senhor vai derrubar é a casa! (Sorriu). Pois bem. Eu vou contar. Vosmissê acredita em fantasma? Que as almas têm outro mundo só para si, depois da morte e que, por algum motivo, algumas delas poder vir para esse plano novamente ou se mantém presas aqui? -  indagou cachimbando
Othon
--- Eu não acredito nisso! Mas conte, por favor! - - falou o homem
Anciã
--- Não acredita! Pois bem! Mas, independentemente de o senhor acreditar ou não de que os mortos existem vou te contar que eles mesmo existem. E tem até o poder de perturbar a paz do senhor ou de outros viventes. Tem caso perturbador. Tem caso de uma alma aparecer em um lugar, até de seu lado, como eu já afirmei. Mas, a maioria deles, são de almas porque elas sempre são de mortos que viveram nesse mundo. Se vosmissê não acredita, eu posso afirmar de ter vivido por essas bandas um coronel que já morreu e aparece quando não se quer, tangendo o gado como se estivesse vivendo naqueles idos. Acredita? - - indagou a senhorinha
Othon ficou de boca aberta!



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