quarta-feira, 7 de outubro de 2015

LUTA ARMADA - 45 -

- SOLDADOS -
- 45 -

VERDADE - 
Então, passados alguns segundos, Moema se voltou para Isis e comentou algo do deputado federal, Jair Bolsonaro, assunto um tanto desgastado, porém de grande importância para os eleitores atuais: A Polícia Militar e os Marginais. Em entrevista no Salão do Congresso, o parlamentar discursou de uma só vez sobre a situação do país, no atual momento:
Moema
--- Eu até respeito esse parlamentar, Jair Bolsonaro. Ele tem certa razão quando fala que a Polícia Militar deve acabar com os marginais. Veja bem: um cidadão entra em uma rua no Rio de Janeiro e é recebido à bala por um grupo de bandidos. Então, no caso, o homem perde a esposa. Ela morre. E os marginais dizem que mataram porque o homem entrou em território proibido. Proibido por quem? Esses bandidos matam sem dó nem piedade qualquer cidadão. Eles são traficantes de drogas. Entra ali quem eles querem. E a Polícia nada pode fazer. Isso é uma merda suprema! - - relatou com ódio.
Isis
--- E só teve esse caso? - - perguntou surpresa.
Moema
--- Nada! Tem mais. Linha Vermelha, também no Rio, tem morte todo dia. Os vagabundos matando pessoas inocentes. Em Natal, é a mesma coisa. Recife, Salvador, São Paulo. Tudo é cercado pelos contrabandistas de drogas. E sem falar nos crimes dos senhores de colarinho branco. - - fez ver com ódio
Isis
--- E a Anistia? - - quis saber
Moema
--- Anistia? Essa merda? Veja: A Anistia Internacional está na contramão do que realmente precisa a segurança pública de nosso país. É o que Bolsonaro diz. - -
Isis
--- Já não entendo mais nada. – - resolveu a questão
Moema
--- Ele diz: “acho que a polícia brasileira tem que matar é mais. Violência se combate com violência”. - -
Isis
--- Desse modo só vai acabar em matança. - -
Moema
--- Ele defende a morte de bandidos. O policial tem que reagir. Se reage vai para o cemitério. Não é assim que a bandidagem quer? - -
Isis
--- Não sei. Isso está muito confuso. - -
Moema
--- O marginal só respeita o que ele teme. A Polícia americana mata, sem dó nem piedade. No Brasil, não se age dessa forma. Os Militares, todos andam à paisana com temor dos bandidos.- -
Isis
--- Mas os marginais roubam para pagar o que devem. - -
Moema
--- Pagar? E o que você tem a ver com isso? Perde a sua bicicleta! Interessante! - -
Isis
--- Você sabe quantos policiais são mortos no Brasil? - -
Moema
--- Anote: Ontem, morreu um sargento que defendia a sua residência em Natal. A casa era invadida por marginais. Mas, sem esse morto, temos no Brasil, um policial assassinado a cada 32 horas. Esse levantamento é de agora. As Secretarias de Segurança têm seus levantamentos de todos os dias. Isso representa 230 policiais mortos apenas nesse ano.  E tem mais: o Maranhão não enviou seus dados. - -
Isis
--- Vá ver que o Estado está em greve. – - sorriu.
Moema
--- Na Suécia, a maioridade penal é de 15 anos. Desse modo. O menos pode ir para a Cadeia. No Brasil, isso não existe. No país se quer tirar a autoridade dos pais da forma como se tirou a autoridade do Professor. Hoje, o Professor está muito mais preocupado em não apanhar na sala de aula do que saber se o aluno aprendeu a lição. - -
Isis
--- No meu tempo era diferente. Dona Lourdes punha de castigo o aluno desobediente. E na Escola, também. O aluno ia para a diretoria e ficava de castigo. Às vezes, em pé. Ou de cara para a parede. Esse era o castigo. E tinha mais: o garoto ficava na Escola depois da aula. - -
Moema
--- No Brasil a coisa é diferente: o aluno de 16 anos bateu na professora e furou sua cabeça. - -
Isis
--- Onde foi isso? - - quis saber.
Moema
--- Em Sergipe, parece. E esse aluno nada responde por ter feito um absurdo como esse.
Isis
--- Verdade. A violência, no Brasil, está muito agressiva. E a impressa passa a mão e dá direito ao aluno. - -
Moema
--- Isso é crime. O pessoal da “esquerda” defende ainda o marmanjo. - -
Isis
--- Você acredita que a militarização das Escolas de Ensino no Brasil seria uma opção para o futuro do País? - - indagou
Moema
--- Veja bem. Eu tenho m irmão que um Diplomata. Meu pai é gerente do um Banco. Eu não nenhum vínculo com os Militares. Nem Soldado de Polícia por assim dizer. Mas, eu vejo as mudanças ocorridas no País. Exemplo, agora, de colégios públicos do Amazonas e Goiás. Um diretor que assumiu a função é um Coronel e alguns militares para administrar. E a nota dos alunos assumiram o alto. Esses colégios eram em regiões violentas. Hoje, os alunos cantam o Hino Nacional, tem educação de Moral e Cívica, tratam os professores de “senhor”, põem-se de pé quando entra um professor na sala de aula. Isso, demonstrar a importância de uma direção do estabelecimento. - -
Isis
--- Na minha escola, antigamente, também era assim. Hoje, não sei. - -
Moema
--- Falta muito nos estabelecimentos de ensino, no Brasil. Se o MEC fosse comandado por um General, duvido o ocorrer do modo atual. - -
Isis
--- Mas, os professores ainda suspendem de aula um aluno desobediente. - -
Moema
--- Ah! Suspendem, sim. Em contrapartida o aluno espatifa a janela com uma pedrada.
Isis caiu na gargalhada a dizer
Isis
--- Você é de morte! – - e continuou a gargalhar





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