- SOLDADOS -
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VERDADE -
Então, passados alguns segundos, Moema se voltou para
Isis e comentou algo do deputado federal, Jair Bolsonaro, assunto um tanto
desgastado, porém de grande importância para os eleitores atuais: A Polícia
Militar e os Marginais. Em entrevista no Salão do Congresso, o parlamentar
discursou de uma só vez sobre a situação do país, no atual momento:
Moema
--- Eu até respeito esse parlamentar, Jair Bolsonaro.
Ele tem certa razão quando fala que a Polícia Militar deve acabar com os
marginais. Veja bem: um cidadão entra em uma rua no Rio de Janeiro e é recebido
à bala por um grupo de bandidos. Então, no caso, o homem perde a esposa. Ela
morre. E os marginais dizem que mataram porque o homem entrou em território
proibido. Proibido por quem? Esses bandidos matam sem dó nem piedade qualquer
cidadão. Eles são traficantes de drogas. Entra ali quem eles querem. E a
Polícia nada pode fazer. Isso é uma merda suprema! - - relatou com ódio.
Isis
--- E só teve esse caso? - - perguntou surpresa.
Moema
--- Nada! Tem mais. Linha Vermelha, também no Rio, tem
morte todo dia. Os vagabundos matando pessoas inocentes. Em Natal, é a mesma
coisa. Recife, Salvador, São Paulo. Tudo é cercado pelos contrabandistas de
drogas. E sem falar nos crimes dos senhores de colarinho branco. - - fez ver
com ódio
Isis
--- E a Anistia? - - quis saber
Moema
--- Anistia? Essa merda? Veja: A Anistia Internacional
está na contramão do que realmente precisa a segurança pública de nosso país. É
o que Bolsonaro diz. - -
Isis
--- Já não entendo mais nada. – - resolveu a questão
Moema
--- Ele diz: “acho que a polícia brasileira tem que
matar é mais. Violência se combate com violência”. - -
Isis
--- Desse modo só vai acabar em matança. - -
Moema
--- Ele defende a morte de bandidos. O policial tem
que reagir. Se reage vai para o cemitério. Não é assim que a bandidagem quer? -
-
Isis
--- Não sei. Isso está muito confuso. - -
Moema
--- O marginal só respeita o que ele teme. A Polícia
americana mata, sem dó nem piedade. No Brasil, não se age dessa forma. Os
Militares, todos andam à paisana com temor dos bandidos.- -
Isis
--- Mas os marginais roubam para pagar o que devem. -
-
Moema
--- Pagar? E o que você tem a ver com isso? Perde a
sua bicicleta! Interessante! - -
Isis
--- Você sabe quantos policiais são mortos no Brasil?
- -
Moema
--- Anote: Ontem, morreu um sargento que defendia a
sua residência em Natal. A casa era invadida por marginais. Mas, sem esse
morto, temos no Brasil, um policial assassinado a cada 32 horas. Esse
levantamento é de agora. As Secretarias de Segurança têm seus levantamentos de
todos os dias. Isso representa 230 policiais mortos apenas nesse ano. E tem mais: o Maranhão não enviou seus dados.
- -
Isis
--- Vá ver que o Estado está em greve. – - sorriu.
Moema
--- Na Suécia, a maioridade penal é de 15 anos. Desse
modo. O menos pode ir para a Cadeia. No Brasil, isso não existe. No país se
quer tirar a autoridade dos pais da forma como se tirou a autoridade do
Professor. Hoje, o Professor está muito mais preocupado em não apanhar na sala
de aula do que saber se o aluno aprendeu a lição. - -
Isis
--- No meu tempo era diferente. Dona Lourdes punha de
castigo o aluno desobediente. E na Escola, também. O aluno ia para a diretoria
e ficava de castigo. Às vezes, em pé. Ou de cara para a parede. Esse era o
castigo. E tinha mais: o garoto ficava na Escola depois da aula. - -
Moema
--- No Brasil a coisa é diferente: o aluno de 16 anos
bateu na professora e furou sua cabeça. - -
Isis
--- Onde foi isso? - - quis saber.
Moema
--- Em Sergipe, parece. E esse aluno nada responde por
ter feito um absurdo como esse.
Isis
--- Verdade. A violência, no Brasil, está muito
agressiva. E a impressa passa a mão e dá direito ao aluno. - -
Moema
--- Isso é crime. O pessoal da “esquerda” defende
ainda o marmanjo. - -
Isis
--- Você acredita que a militarização das Escolas de
Ensino no Brasil seria uma opção para o futuro do País? - - indagou
Moema
--- Veja bem. Eu tenho m irmão que um Diplomata. Meu
pai é gerente do um Banco. Eu não nenhum vínculo com os Militares. Nem Soldado
de Polícia por assim dizer. Mas, eu vejo as mudanças ocorridas no País.
Exemplo, agora, de colégios públicos do Amazonas e Goiás. Um diretor que
assumiu a função é um Coronel e alguns militares para administrar. E a nota dos
alunos assumiram o alto. Esses colégios eram em regiões violentas. Hoje, os
alunos cantam o Hino Nacional, tem educação de Moral e Cívica, tratam os
professores de “senhor”, põem-se de pé quando entra um professor na sala de
aula. Isso, demonstrar a importância de uma direção do estabelecimento. - -
Isis
--- Na minha escola, antigamente, também era assim.
Hoje, não sei. - -
Moema
--- Falta muito nos estabelecimentos de ensino, no
Brasil. Se o MEC fosse comandado por um General, duvido o ocorrer do modo
atual. - -
Isis
--- Mas, os professores ainda suspendem de aula um
aluno desobediente. - -
Moema
--- Ah! Suspendem, sim. Em contrapartida o aluno
espatifa a janela com uma pedrada.
Isis caiu na gargalhada a dizer
Isis
--- Você é de morte! – - e continuou a gargalhar
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