sábado, 31 de outubro de 2015

O ALÉM - 05 -

BIG BANG
- 05 -
CONHECER -
Após a visita a velha senhora Donana, a jovem moça Joelma voltou para a sua casa, com o espirito repousado sabendo que nada de mais ocorria daquele instante em diante. Ela ficou entusiasmada ao saber ter seus ímpetos mais acurados e não seria necessário temer. Ela, também, poia-se dizer: era uma espírita em potencial. Porém não uma espírita curandeira das que muitas existem. Então, continuaria a ler a brochura caídas em um dia nos batentes da Igreja de São João. Esse era conduzido por um desconhecido no tempo. Por isso, estudar o sistema do futuro era por demais interessante. Conhecer o ignoto, o ignorado, o desconhecido. A ideia de Multiverso é tão semelhante que não se pode negar. Um eu viver em mais de um mundo. Um ser vir para o outro lado de onde estava em um mundo além. Isso seria bem semelhante ao meu outro eu, para não falar em igual. Vai depender de uma nova perspectiva do Universo. Agora, o Multiverso é real não importa em não se acreditar. Várias descobertas impressionantes sugerem que somos parte de um Multiverso.
Joelma                                                                                               
--- Mas, é a pura verdade! Quando lembro de alguém que não existe, eu estou lembrando de alguém que existe de verdade. Posso eu estar aqui e a pessoa estar em outro Universo. Vejamos então. Bilhões de Universos perambulam pelo o mundo. O extra mundo. E em tais sistemas eu também estou. Incrível! Esse velho que me pediu água é um deles! - -
Alguém:
--- Você não morre! Apenas se transfere! - - sorriu o ente
Joelma
--- Quem falou? - - perguntou assustada.
Alguém
--- Eu. Talvez você não me possa ver. Eu estou em um mundo paralelo ao seu. - - sorriu.
Joelma
--- Mas você pode me ver? - -
Alguém
--- Sim. Mas apenas por alguns segundos - -
Joelma
--- Isso é um trote? - - indagou
E não houve resposta.
Várias descobertas impressionantes sugerem que somos parte de um Multiverso. A primeira dessas descobertas tem a ver com a teoria bem aceita sobre a origem do Universo: o Big Bang. De acordo com essa teoria nosso Universo começou a uns 14 bilhões de anos com uma explosão muito violenta. Ao longo de bilhões de anos o Universo esfriou e se aglutinou permitindo a formação de estrelas, planetas e galáxias. Com o resultado dessa explosão, o Universo continua expandindo até hoje.

Mas, se pudéssemos passar a história do Universo ao contrário, até o começo de tudo, veríamos que a teoria do Big Bang não diz nada o que arremessou tudo para fora. O que causou a grande explosão ou o Big Bang. Nada se sabe o que explodiu ou o que causou essa explosão. Então? Qual foi o combustível dessa explosão violenta? Que força pode ter de arremessar tudo para fora? A busca por essas respostas colocou os cientistas cara a cara com o Multiverso. O trabalho colocou a ideia para se criar as bases do Multiverso e como as partículas se formaram em todo o Universo ou a sua taxa de expansão.
Joelma parou por um instante para averiguar essa centelha da Criação. E indagou a si mesma que seria de um Deus a fazer tudo. O Deus da Criação não faria uma coisa como essa. Haveria grandes destruições a qualquer tempo.
Joelma
--- Isso é loucura! Que Deus era esse? - - indagou a moça alarmada!
E desde então, do jeito que se podia fazer, descobriu-se no início do Universo que a gravidade podia atuar ao contrário. Ao invés de se aproximar o objeto, essa gravidade repulsiva afastaria tudo de si, causando a grande expansão. Isso, enfim, era muito importante. Ao se descobrir essa gravidade repulsiva se lançou luz sobre o verdadeiro início da criação do Universo. Descrita de uma forma matemática essa força era tão poderosa que poderia pegar um espaço tao pequeno como de uma molécula para o tamanho da Via Láctea em menos de um bilionésimo de um bilionésimo de um piscar de olhos.
Joelma
--- Não disse! Isso é loucura! – - comentou extasiada.
E então a moça correu para o espelho da sala para ver o seu olhar por várias vezes. Logo após voltou ao seu assento e releu toda a matéria com muita calma.
Joelma
--- Vejamos! Onde eu estava? Aqui! - - falou com emoção.
Depois dessa curta explosão para fora o espaço continuaria a expandir. Mais devagar e esfriaria, permitindo que estrelas e galáxias se formassem. Esse estudo foi chamado de “inflação”, pois se acreditava que o Universo foi possível se expandir. A poderosa gravidade repulsiva da inflação era o início do seu começo, ou seja, o big do big Bang. Os cientistas perceberam que, se a teoria estivesse correta, eles deveriam encontrar evidencias no Céu noturno. Imagine que fosse possível apagar o Sol e remove todas as estrelas. E se os nossos olhos pudessem remover toda a energia que ainda restava, veríamos uma luminosidade morna em todo o Universo. Esse mar de radiação é chamado de radiação cósmica de fundo.
Joelma
--- Notável! E por que os professores não ensinam isso? - - indagou perplexa
A teoria previa que a violenta de espaço deixaria uma marca nessa irradiação. Essas impressões digitais formariam um padrão preciso de impressões de temperatura, pedaços um pouco mais frios, outros um pouco mais quente. Mas era necessário se esperar mais 10 anos que a ciência fosse bastante para enfrentar essa previsão. Em 1989 a NASA projetou um satélite conhecido como Explorador do Fundo Cósmico seguido de um segundo satélite, em 2001, colocando a inflação à prova. As missões mediram a radiação com tremenda precisão.  E os resultados foram impressionantes. A variações de temperatura encontradas do Cosmos eram idênticas a da teoria da “inflação”. O satélite descobriu o que a matemática da inflação tinha previsto. Isso foi muito convincente.
O trabalho foi compreensível para identificar a origem do Universo. Logo após, duas descobertas foram mais impressionantes. Nosso Universo não está sozinho. O fim da inflação não acaba em todos os lugares ao mesmo tempo. Ela está acontecendo em algum lugar do espaço. Nesse cenário o Big Bang não é um evento único que aconteceu. Várias explosões aconteceram antes da nossa e inúmeras outras acontecerão no futuro. Era um cenário impressionante e inesperado de qual a inflação pararia em algumas regiões. Mas continuaria em outros lugares. Novas explosões estão sempre acontecendo. Novos Universos estão sempre nascendo criando um Multiverso em eterna expansão.
Joelma
--- Cruzes! Então não haverá o fim do mundo? Isso quer dizer que ninguém morre na verdade!
Alguém
--- Não se morre nunca. Quando se acaba em um lugar, essa pessoa não termin. Ela está em outro lugar. Não raro bem próximo de si mesmo. Por tanto, ele não está morto porque não se morre em definitivo. - -
Joelma
--- Quem é você? - - indagou assustada.
Alguém
--- Eu sou o seu vizinho. Eu estou bem a seu lado. - -
Joelma
--- Mas eu não te vejo! - -
Alguém
--- Só se enxerga aquilo que se quer vê. Se você quiser me vê, então você verá. - -
Joelma
--- Como? Dê-me um exemplo. - -
E a voz não respondeu.
Joelma
--- Agora deu. Ele não fala mais!!! - - reclamou desesperada.
Esses processos de inflação podem não acabar nunca. Esse processo pode acontecer repedidas vezes gerando um Universo atrás do outro. Afinal; isso era uma revolução da ciência ou uma teoria cheia de furos? A ideia ficou sendo conhecida como inflação eterna. O que se quer dizer é ser o Universo como um queijo suíço, cheio de furos a se expandir a enorme velocidade com centenas de energia como velocidade estática. E bem a frente toda energia é transformada em matéria.

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