BIG BANG
- 05 -
CONHECER -
Após a visita
a velha senhora Donana, a jovem moça Joelma voltou para a sua casa, com o
espirito repousado sabendo que nada de mais ocorria daquele instante em diante.
Ela ficou entusiasmada ao saber ter seus ímpetos mais acurados e não seria
necessário temer. Ela, também, poia-se dizer: era uma espírita em potencial.
Porém não uma espírita curandeira das que muitas existem. Então, continuaria a
ler a brochura caídas em um dia nos batentes da Igreja de São João. Esse era
conduzido por um desconhecido no tempo. Por isso, estudar o sistema do futuro
era por demais interessante. Conhecer o ignoto, o ignorado, o desconhecido. A
ideia de Multiverso é tão semelhante que não se pode negar. Um eu viver em mais
de um mundo. Um ser vir para o outro lado de onde estava em um mundo além. Isso
seria bem semelhante ao meu outro eu, para não falar em igual. Vai depender de
uma nova perspectiva do Universo. Agora, o Multiverso é real não importa em não
se acreditar. Várias descobertas impressionantes sugerem que somos parte de um
Multiverso.
Joelma
--- Mas, é a
pura verdade! Quando lembro de alguém que não existe, eu estou lembrando de
alguém que existe de verdade. Posso eu estar aqui e a pessoa estar em outro
Universo. Vejamos então. Bilhões de Universos perambulam pelo o mundo. O extra
mundo. E em tais sistemas eu também estou. Incrível! Esse velho que me pediu
água é um deles! - -
Alguém:
--- Você não
morre! Apenas se transfere! - - sorriu o ente
Joelma
--- Quem
falou? - - perguntou assustada.
Alguém
--- Eu. Talvez
você não me possa ver. Eu estou em um mundo paralelo ao seu. - - sorriu.
Joelma
--- Mas você
pode me ver? - -
Alguém
--- Sim. Mas
apenas por alguns segundos - -
Joelma
--- Isso é um
trote? - - indagou
E não houve
resposta.
Várias descobertas
impressionantes sugerem que somos parte de um Multiverso. A primeira dessas
descobertas tem a ver com a teoria bem aceita sobre a origem do Universo: o Big
Bang. De acordo com essa teoria nosso Universo começou a uns 14 bilhões de anos
com uma explosão muito violenta. Ao longo de bilhões de anos o Universo esfriou
e se aglutinou permitindo a formação de estrelas, planetas e galáxias. Com o
resultado dessa explosão, o Universo continua expandindo até hoje.
Mas, se
pudéssemos passar a história do Universo ao contrário, até o começo de tudo,
veríamos que a teoria do Big Bang não diz nada o que arremessou tudo para fora.
O que causou a grande explosão ou o Big Bang. Nada se sabe o que explodiu ou o
que causou essa explosão. Então? Qual foi o combustível dessa explosão
violenta? Que força pode ter de arremessar tudo para fora? A busca por essas
respostas colocou os cientistas cara a cara com o Multiverso. O trabalho
colocou a ideia para se criar as bases do Multiverso e como as partículas se
formaram em todo o Universo ou a sua taxa de expansão.
Joelma parou
por um instante para averiguar essa centelha da Criação. E indagou a si mesma
que seria de um Deus a fazer tudo. O Deus da Criação não faria uma coisa como
essa. Haveria grandes destruições a qualquer tempo.
Joelma
--- Isso é
loucura! Que Deus era esse? - - indagou a moça alarmada!
E desde então,
do jeito que se podia fazer, descobriu-se no início do Universo que a gravidade
podia atuar ao contrário. Ao invés de se aproximar o objeto, essa gravidade
repulsiva afastaria tudo de si, causando a grande expansão. Isso, enfim, era
muito importante. Ao se descobrir essa gravidade repulsiva se lançou luz sobre
o verdadeiro início da criação do Universo. Descrita de uma forma matemática
essa força era tão poderosa que poderia pegar um espaço tao pequeno como de uma
molécula para o tamanho da Via Láctea em menos de um bilionésimo de um
bilionésimo de um piscar de olhos.
Joelma
--- Não disse!
Isso é loucura! – - comentou extasiada.
E então a moça
correu para o espelho da sala para ver o seu olhar por várias vezes. Logo após
voltou ao seu assento e releu toda a matéria com muita calma.
Joelma
--- Vejamos!
Onde eu estava? Aqui! - - falou com emoção.
Depois dessa
curta explosão para fora o espaço continuaria a expandir. Mais devagar e
esfriaria, permitindo que estrelas e galáxias se formassem. Esse estudo foi
chamado de “inflação”, pois se acreditava que o Universo foi possível se
expandir. A poderosa gravidade repulsiva da inflação era o início do seu
começo, ou seja, o big do big Bang. Os cientistas perceberam que, se a teoria
estivesse correta, eles deveriam encontrar evidencias no Céu noturno. Imagine
que fosse possível apagar o Sol e remove todas as estrelas. E se os nossos
olhos pudessem remover toda a energia que ainda restava, veríamos uma
luminosidade morna em todo o Universo. Esse mar de radiação é chamado de
radiação cósmica de fundo.
Joelma
--- Notável! E
por que os professores não ensinam isso? - - indagou perplexa
A teoria
previa que a violenta de espaço deixaria uma marca nessa irradiação. Essas
impressões digitais formariam um padrão preciso de impressões de temperatura,
pedaços um pouco mais frios, outros um pouco mais quente. Mas era necessário se
esperar mais 10 anos que a ciência fosse bastante para enfrentar essa previsão.
Em 1989 a NASA projetou um satélite conhecido como Explorador do Fundo Cósmico
seguido de um segundo satélite, em 2001, colocando a inflação à prova. As
missões mediram a radiação com tremenda precisão. E os resultados foram impressionantes. A
variações de temperatura encontradas do Cosmos eram idênticas a da teoria da
“inflação”. O satélite descobriu o que a matemática da inflação tinha previsto.
Isso foi muito convincente.
O trabalho foi
compreensível para identificar a origem do Universo. Logo após, duas
descobertas foram mais impressionantes. Nosso Universo não está sozinho. O fim
da inflação não acaba em todos os lugares ao mesmo tempo. Ela está acontecendo
em algum lugar do espaço. Nesse cenário o Big Bang não é um evento único que
aconteceu. Várias explosões aconteceram antes da nossa e inúmeras outras
acontecerão no futuro. Era um cenário impressionante e inesperado de qual a
inflação pararia em algumas regiões. Mas continuaria em outros lugares. Novas
explosões estão sempre acontecendo. Novos Universos estão sempre nascendo
criando um Multiverso em eterna expansão.
Joelma
--- Cruzes!
Então não haverá o fim do mundo? Isso quer dizer que ninguém morre na verdade!
Alguém
--- Não se
morre nunca. Quando se acaba em um lugar, essa pessoa não termin. Ela está em
outro lugar. Não raro bem próximo de si mesmo. Por tanto, ele não está morto
porque não se morre em definitivo. - -
Joelma
--- Quem é
você? - - indagou assustada.
Alguém
--- Eu sou o
seu vizinho. Eu estou bem a seu lado. - -
Joelma
--- Mas eu não
te vejo! - -
Alguém
--- Só se
enxerga aquilo que se quer vê. Se você quiser me vê, então você verá. - -
Joelma
--- Como?
Dê-me um exemplo. - -
E a voz não
respondeu.
Joelma
--- Agora deu.
Ele não fala mais!!! - - reclamou desesperada.
Esses
processos de inflação podem não acabar nunca. Esse processo pode acontecer
repedidas vezes gerando um Universo atrás do outro. Afinal; isso era uma
revolução da ciência ou uma teoria cheia de furos? A ideia ficou sendo
conhecida como inflação eterna. O que se quer dizer é ser o Universo como um
queijo suíço, cheio de furos a se expandir a enorme velocidade com centenas de
energia como velocidade estática. E bem a frente toda energia é transformada em
matéria.
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