domingo, 5 de outubro de 2014

O INFERNO - 23 -

- JULIANA PAES -
- 23 -
- SUCCUBUS -

Em um certo dia acabara a sessão no Centro Espírita e aqueles do grupo de Sócrates estavam a conversar sobre vários assuntos tidos no caminhar dos trabalhos mediúnicos, inclusive de um jovem recém casado. Esse rapaz tinha um toque de mal assombro, onde um ente se aproximada dele quase todas as noites. Uma bela e divinal mulher de seus 18 anos de idade procurava o rapaz e lhe fazia adormecer para depois sugar de seiva vital em uma ação cruel e maledicente até a fornicação perfeita de uma alucinação total. Norma ouvira o relato contado pelo rapaz, Sócrates, com um arrepio constante a se lembrar do caso passado com o homem de nome Nicodemos. E então, indagou:
Norma:
--- Você está falando algo sobre “súccubus”? -  avergou querendo saber mais.
Sócrates:
--- Súccubus! É um nome um tanto invulgar. Súccubus, Íncubos. O Íncubos é um demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. Já o súcubo é uma forma de bela e sedutora mulher que atrai os homens para fornicar com eles durante o sono. Essa é uma lenda bem antiga datada da civilização suméria. Em síntese: uma prostituta. – explicou com seriedade.
Norma:
--- Ah, bom. É uma mulher prostituta? – quis saber mais.
Sócrates:
--- Bem. Não é uma prostituta com se conhece. É uma formosa criatura em forma de mulher. Os Sumérios, no conhecer da astronomia contavam existir 12 Corpos celestiais em nosso sistema solar, incluindo a Lua e o Sol. Dessa maneira eles afirmavam existir nove Planetas conhecidos pelo homem mais um corpo celeste. Esse planeta chama-se Nibiru e era o local de origem de uma raça chamada de “raças dos deuses”. Os sumérios estiveram aqui e deixaram escritos sobre várias tecnologias, inclusive a astronomia. A explicação dada pelos Sumérios está provada pelo desenvolvimento do que sabemos.
Norma:
--- E os súccubus? – pergunto inquieta a moça
Sócrates:
--- Ah. Sucubus? É um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens. A pronuncia exata da palavra é Lilitu no idioma sumério. E ela foi uma deusa adorada na Mesopotâmia a terra dos Sumérios. O local dos dois rios, o Tigre e o Eufrates. Os judeus, enfim acusaram Lilitu de ser a serpente de ter sido levada a Adão a comer do “fruto proibido”. Você sabe qual é o fruto proibido? – pergunto sorrindo
Norma:
--- A maçã? – indagou a sorrir com olhos atentos.
Sócrates:
--- Não. O sexo! – rebateu o rapaz.
Norma ficou corada com a fuzilante resposta dada a sua pequena ignorância.
Sócrates:
--- Não me leve a mal. Lilite é a Lua em minguante. Lilite é a escuridão total. Lilite é o caminho a seguir pelo esperma quando adota a caminho do óvulo reprodutor da parceira, a sua mãe. É por isso que a mulher tem apego com a criança ou mesmo adulta. Não importa da idade, para a mãe ele será sempre o filho querido. Inocente mesmo sendo culpado por crime de morte ou roubo e casos mais nefastos como a conjunção carnal. Entendes? – indagou o rapaz.
A moça sentiu um aperto na sua vagina como se estivesse à frente de um homem a querer lhe seduzir a qualquer instante. E se protegeu cruzando as pernas mesmo estado em pé. E sorriu acanhada cheia de temeridade. Então indagou:
Norma:
--- A Lua? Interessante. Não dá para entender! Como a Lua? – indagou com receio.
Sócrates:
--- A lua em minguante em bem fina. Parece até uma rede de dormir. Fina mesmo. E o escuro total em plena noite onde se pode ver as estrelas e tudo mais. Até o canto da coruja apavora a quem vai ao mato. E note bem! Mato e morte. Quer dizer: mato da serva. Morte do sêmen. Entendeu agora. – indagou a sorrir.
Norma:
--- Se lavar por esse ângulo faz o seu sentido. Mas não entendo é o súcubo e a Lilite! – ela refez a dúvida.
Sócrates:
--- Tem casos que são mitos. Fazem parte da mitologia. Para evitar perguntas e transforma o teor em mito, simbologia. Entendes? – indagou.
Norma:
--- E por que súcubo? – indagou querendo saber o nome enfim.
Sócrates:
--- Ora menina! Súcubo vem do velho latim significando “prostituta”. Assim o súcubo é a pessoa que se deita por baixo de outra pessoa. E sempre é uma bonita, sedutora e perfumada mulher. Veja se entendeu! – indagou o homem.
Norma:
--- Assim é melhor? E só pode ser espírito? – indagou cheia de dúvidas.
O rapaz gargalhou e a moça se tornou acanhada.
Súcubo é um demônio (prostituta) de essência feminina, que pode assumir a forma de uma bela e irresistível mulher – (sempre jovem e cheia de encantos) – Este tipo de demônio feminino está relacionado com a sexualidade e a luxúria. O Súcubo ataca homens durante a noite, a fim de ter relações sexuais com eles. Por esse meio, este demônio atua como um vampiro, sugando as energias vitais de sua vítima noite após noite, o que pode levar a mesma a um estado de grande fraqueza ou mesmo à morte. O demônio Súcubo também recolhe o sémen dos homens que ataca sexualmente, para depois inseminar mulheres, com a finalidade de fazer nascer crianças ligadas ao mundo demoníaco. O súcubo é um demônio ligado ao ser das trevas. Um demônio feminino adorador do pecado da luxúria, um espírito das trevas responsável pela gestação de seres humanos com essência demoníaca.
Norma:
--- Eu vi um caso semelhante a esse “tal” de Súcubo. O de um moço que esteve aqui, agora, no Centro. Ele disse ser casado de pouco tempo, tem um filho de poucos meses e é atacado, quando em sonho por uma extasiante mulher e a querer sugar-lhe a vida. Você notou esse caso? – quis saber a moça.
Sócrates:
--- Sim. Sim. Eu o observei bem. Tem alguma ideia a respeito? - Indagou atento.
Norma:
--- Não sei bem. Ele é casado e parece estar com remorsos da mulher. Coisas de casal. Agora vem com a história de um espirito do mau a lhe angustiar! -..falou a moça um tanto preocupada.
Canindé:
--- Eu sei do caso. É Aloísio. Ele anda meio perturbado. Ele não falou de todo o seu drama. Aloísio teve (ou tem) uma amante que exigia muito dele. Roupas de luxo, perfumes de marca, andar de carro de praça. Quer sempre estar bela. Ter de tudo o possível. Ele é um pobretão. Casou com uma antiga amiga. A fera não gostou nem um pouco. E andou fazendo o que se chama de macumba para que ele se separe. Esse é o caso! – argumentou Canindé.
Sócrates:
--- Esse é o distúrbio do rapaz? E o que ele pode fazer? – indagou confuso.
Canindé:
--- Eu não sei. E se for macumba da braba? – indagou a sorrir.
Sócrates:
--- Nesse ponto só tem um jeito: uma contra macumba para voltar para a outra! Se ele quiser, tem mais isso! – falou achando grassa.
Norma:
--- Não vejo graça nenhuma. O pobre está em dificuldade! Quem de nós atormentado por essa causa? – falou magoada.
  


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