segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O INFERNO - 31 -

- Katia Winter -
- 31 -

- INCERTEZA -


Aguas mornas iguais ao tempo de Sol firme naquelas horas da manhã. Ao fim do horizonte um navio quase não visível a navegar de norte a sul do Brasil. Velas brancas fugidias eram avistadas ao longo do oceano em visão quase nula. Uma jangada largada ao solo a curta distância, talvez de um barqueiro despojado do seu destino acerbo. A água do mar, certamente, lambia o resto da jangada como a de um mortal carente. Era um afago dolente o avistado nas ruínas do mar letal no incerto destino do amargo fim. Por certo, ali estavam os enigmáticos segredos da vida e da morte trágica de um acaso vital. Com certeza estava no recanto extremo de seu solo o admissível do impossível. As explicações espirituais dizem ter sido o Deus o criador desse Universo. No entanto, a ciência aposta no conflito dessa hipótese. Sabe-se porém a energia, a qual move todo o sistema do Universo é esse conflito. Nada além da energia criou o Universo, ou, pelo menos, tentou criar, vez ser esse Universo tão antigo cujo começo não se tem certeza de quando foi e se foi na verdade, o começo. A raça humana teve um princípio. Contudo o Universo deve ter a sua origem no cosmo universal. Portanto, não teve começo. O Universo sempre existiu e fez criar outros Universos como bolha de sabão. As formas de vidas são todas iguais, diferentes apenas no modo de se fazer. Hoje se tem uma musculatura como em qualquer tempo da vida.
Quase meio dia e os dois enamorados ainda brincavam nas águas mornas do mar. Após encher o mar a mais do costume, eles resolveram sair e procurar a proteção do veículo estacionado sob o frondoso cajueiro do meio do caminho onde nada ou ninguém havia naquele local. Apenas pássaros, sombras e muito sal grudado em seus corpos. Com francos sorrisos Tâmara buscou a mala do carro e tirou os alimentos guardados onde então se podia desfrutar.
Tâmara:
--- Ainda estão frios! – comentou a Dama ao seu namorado.
E deu-lhe uma porção para desfrutar e o vinho para matar a sede. E ali teve início o festejo sob a gargalhada a virgem moça. Entre coisas e frases a olhar a mata de cajueiros, Canindé por sinal indagou:
Canindé:
--- Será que o homem se originou mesmo do macaco? – sorriu com a boca cheia de comida.
Tâmara:
--- Sei lá! Acho que não. A nossa inteligência veio de outros mundos. Tem muito o que se pensar. Os extraterrestres chegaram aqui há milhares de anos. Daí partiu o desenvolvimento do ser humano. – explicou a beber o saboroso vinho.
Canindé:
--- Pelo que você me diz, nós não somos da Terra! Pode ser. Podemos ter vindo de outro planeta. Nada mal! – discorreu o rapaz.
Tâmara:
--- Veja Shane! Ainda temos muito a descobrir. Não é apenas o Sol de então. São outros milhares de satélites e planetas. – explicou.
Canindé:
--- Shane? Eu tá tinha esquecido do apelido. -  deduziu com o rosto franzido.
Tâmara:
--- O que foi, Shane? Ah! Assustou-se? É Shane mesmo. – disse a mulher sorrindo.
Canindé:
--- Eu já entendi! Mas esse nome você viu em algum filme? - - indagou ainda curioso.
Tâmara:
--- Filmes, sim! Belo filme. Foi feito há poucos tempos. – sorriu a Dama.
Canindé:
--- Não vou a cinema. Ou costumo ir algumas vezes. Shane! – destacou o nome.
Tâmara:
--- Procure ir. Você vai gostar do trabalho. Dizem por ai que “se a humanidade se tornasse sábia e conhecedora de sua verdadeira essência, quem os controlaria?”  – replicou
Canindé:
--- É verdade. Ninguém, talvez.  - enfatizou.
Tâmara:
--- Escute bem. Mas, me escute! E agora! O que eu contar a você não é nada de cinema. Não é fantasia ou algo de fantástico. É algo bem lúcido! Faz algum tempo que homens do espaço visitaram a Terra.  Eles vieram e construíram coisas sugestivas. Edifícios, usinas, Bancos, dinheiro e até mesmo os homens e mulheres.  Foram eles os Anunnaki. Preste bem atenção. Os Anunnaki vieram em carros gigantes. Homens e mulheres. Foi um tempo difícil aquele. Isso está escrito em tabuas feitas de barro e cunhada à mão. Os Anunnaki fizeram torres de comunicação com o pessoal do espaço. Os chamados hoje por vocês de extraterrestres.
Então na sequência, Tâmara continuou a detalhar casos estranhos vividos pelos extraterrestres nessa Terra, com data nada mais do que quatrocentos e cinquenta mil anos em um passado bem remoto. Casos importantes nada ensinado pelos professores de sua época. E disse ainda ter sido a humanidade ignorante pela fraqueza do ensino dos remotos tempos. Tais ensinamentos são apenas divulgar os sombrios interesses das modernas e arcaicas corporações. Os sumérios foram fundadores da primeira civilização da Mesopotâmia.
Canindé:
--- O que é Mesopotâmia? -  indagou surpreso
Tâmara:
--- Meu belo e enigmático Shane. Mesopotâmia é a conjunção de palavras a significar “terra entre dois rios”. O rio Tigre e o rio Eufrates. A terra fica na chamada Babilônia. Os rios nascem nas montanhas da Turquia e desembocam no Golfo pérsico. Isso é: na Pérsia. – continuo a Dama
A continuar com a exposição, a Dama de Cetim falou dos dois rios e do Iraque onde foi fundada a civilização sumeriana com uma organização social responsável com o novo atual mundo. Seus elementos tiveram influência nas civilizações posteriores, inclusive na Grécia e em Roma. Até os atuais dias essa influência continua presente. Pelo o achado dos sumérios, gravado em tábuas   a raça de extraterrestes eram os Anunnaki. Eles vieram do espaço e fincaram pé da Terra. Os Senhores do Céus estavam à procura de ouro e vasculharam em todos os confins o precioso elemento. Na África, por fim, o ouro foi achado. E junto com o ouro, também o homem, um ser ainda sem consciência e razão. Como o ouro era de um peso enorme, os Anunnaki procuraram mais trabalhadores, inclusive os cientistas Anunnaki. No mesmo tempo, esse povo, procurou trazer os homídeos para uma forma mais consistente, ensinando ao homem sem razão, então a razão pura e a liberdade a qual se iniciava entre esses brutos seres. Como tal os Anunnaki ficaram felizes com esse mais achado tendo ficado cientes de terem feitos o progresso na Terra. E assim os visitantes findaram por concluir o ser humano da Terra. Os adamos como os Anunnaki os chamaram. Daí então se começou um sistema de colonização no planeta Terra há milhares de anos. Foi desse tempo quando a primeira civilização Anunnaki deu início a civilização da Terra se deu a criação da primeira base na região da Mesopotâmia. Com o passar dos anos, o processo de extração do ouro se tornou inviável no oceano do Oriente Médio tendo sido os Anunnaki obrigados a buscar caminhos para outros lugares. E foi então que eles chegaram a África e encontraram os seres terrestres em forma de homens e mulheres. Então se deu a criação do original ser humano como atualmente ele existe.
Com essa confusão na história, o rapaz Canindé teve a audácia de indagar.
Canindé:
--- Sabe! Eu estou um pouco confuso. A questão é: como surgiu a classe de demônios chama Súccubus? – indagou um tanto confuso.
Com a tal questão, a Dama de Cetim gargalhou, caso como Tâmara nunca esperasse responder.
Tâmara:

--- Súccubus? (gargalhou mais uma vez). Súccubus e Íncubos. Mulher e homem. Isso não passa de invencionice. Isso é tema das Igrejas, principalmente das Igrejas Católicas e Protestantes. Na Idade Média, na Europa, então se criou essa praga de Súccubus. Isso se refere a prostitutas. As mulheres que comem o dinheiro dos homens com os quais elas convivem e fazem sexo. Os padres, principalmente. Mesmo assim não são apenas os sacerdotes. As prostitutas ainda hoje fornicam com todos os homens. Essas são as mulheres chamadas de Súccubus. E se forem homens, eles são chamados de Íncubos. Tais marmanjos vivem a sugar o último centavo de suas amantes ou plenamente mulheres ricas, como se tem em dias de hoje no decorrer do mundo. Eles, chamado demônios, usurpam cada centavo de sua rica mulher. – concluiu a Dama de Cetim

Nenhum comentário:

Postar um comentário