- Katia Winter -
- 31 -
- INCERTEZA -
Aguas mornas iguais ao tempo de Sol firme naquelas horas da manhã.
Ao fim do horizonte um navio quase não visível a navegar de norte a sul do
Brasil. Velas brancas fugidias eram avistadas ao longo do oceano em visão quase
nula. Uma jangada largada ao solo a curta distância, talvez de um barqueiro
despojado do seu destino acerbo. A água do mar, certamente, lambia o resto da
jangada como a de um mortal carente. Era um afago dolente o avistado nas ruínas
do mar letal no incerto destino do amargo fim. Por certo, ali estavam os
enigmáticos segredos da vida e da morte trágica de um acaso vital. Com certeza
estava no recanto extremo de seu solo o admissível do impossível. As
explicações espirituais dizem ter sido o Deus o criador desse Universo. No
entanto, a ciência aposta no conflito dessa hipótese. Sabe-se porém a energia,
a qual move todo o sistema do Universo é esse conflito. Nada além da energia
criou o Universo, ou, pelo menos, tentou criar, vez ser esse Universo tão
antigo cujo começo não se tem certeza de quando foi e se foi na verdade, o começo.
A raça humana teve um princípio. Contudo o Universo deve ter a sua origem no
cosmo universal. Portanto, não teve começo. O Universo sempre existiu e fez
criar outros Universos como bolha de sabão. As formas de vidas são todas
iguais, diferentes apenas no modo de se fazer. Hoje se tem uma musculatura como
em qualquer tempo da vida.
Quase meio dia e os dois enamorados ainda brincavam nas águas
mornas do mar. Após encher o mar a mais do costume, eles resolveram sair e
procurar a proteção do veículo estacionado sob o frondoso cajueiro do meio do
caminho onde nada ou ninguém havia naquele local. Apenas pássaros, sombras e
muito sal grudado em seus corpos. Com francos sorrisos Tâmara buscou a mala do
carro e tirou os alimentos guardados onde então se podia desfrutar.
Tâmara:
--- Ainda estão frios! – comentou a Dama ao seu namorado.
E deu-lhe uma porção para desfrutar e o vinho para matar a sede. E
ali teve início o festejo sob a gargalhada a virgem moça. Entre coisas e frases
a olhar a mata de cajueiros, Canindé por sinal indagou:
Canindé:
--- Será que o homem se originou mesmo do macaco? – sorriu com a
boca cheia de comida.
Tâmara:
--- Sei lá! Acho que não. A nossa inteligência veio de outros
mundos. Tem muito o que se pensar. Os extraterrestres chegaram aqui há milhares
de anos. Daí partiu o desenvolvimento do ser humano. – explicou a beber o
saboroso vinho.
Canindé:
--- Pelo que você me diz, nós não somos da Terra! Pode ser.
Podemos ter vindo de outro planeta. Nada mal! – discorreu o rapaz.
Tâmara:
--- Veja Shane! Ainda temos muito a descobrir. Não é apenas o Sol
de então. São outros milhares de satélites e planetas. – explicou.
Canindé:
--- Shane? Eu tá tinha esquecido do apelido. - deduziu com o rosto franzido.
Tâmara:
--- O que foi, Shane? Ah! Assustou-se? É Shane mesmo. – disse a
mulher sorrindo.
Canindé:
--- Eu já entendi! Mas esse nome você viu em algum filme? - -
indagou ainda curioso.
Tâmara:
--- Filmes, sim! Belo filme. Foi feito há poucos tempos. – sorriu
a Dama.
Canindé:
--- Não vou a cinema. Ou costumo ir algumas vezes. Shane! –
destacou o nome.
Tâmara:
--- Procure ir. Você vai gostar do trabalho. Dizem por ai que “se
a humanidade se tornasse sábia e conhecedora de sua verdadeira essência, quem
os controlaria?” – replicou
Canindé:
--- É verdade. Ninguém, talvez. - enfatizou.
Tâmara:
--- Escute bem. Mas, me escute! E agora! O que eu contar a você
não é nada de cinema. Não é fantasia ou algo de fantástico. É algo bem lúcido!
Faz algum tempo que homens do espaço visitaram a Terra. Eles vieram e construíram coisas sugestivas.
Edifícios, usinas, Bancos, dinheiro e até mesmo os homens e mulheres. Foram eles os Anunnaki. Preste bem atenção.
Os Anunnaki vieram em carros gigantes. Homens e mulheres. Foi um tempo difícil
aquele. Isso está escrito em tabuas feitas de barro e cunhada à mão. Os
Anunnaki fizeram torres de comunicação com o pessoal do espaço. Os chamados
hoje por vocês de extraterrestres.
Então na sequência, Tâmara continuou a detalhar casos estranhos
vividos pelos extraterrestres nessa Terra, com data nada mais do que
quatrocentos e cinquenta mil anos em um passado bem remoto. Casos importantes
nada ensinado pelos professores de sua época. E disse ainda ter sido a
humanidade ignorante pela fraqueza do ensino dos remotos tempos. Tais
ensinamentos são apenas divulgar os sombrios interesses das modernas e arcaicas
corporações. Os sumérios foram fundadores da primeira civilização da
Mesopotâmia.
Canindé:
--- O que é Mesopotâmia? -
indagou surpreso
Tâmara:
--- Meu belo e enigmático Shane. Mesopotâmia é a conjunção de
palavras a significar “terra entre dois rios”. O rio Tigre e o rio Eufrates. A
terra fica na chamada Babilônia. Os rios nascem nas montanhas da Turquia e
desembocam no Golfo pérsico. Isso é: na Pérsia. – continuo a Dama
A continuar com a exposição, a Dama de Cetim falou dos dois rios e
do Iraque onde foi fundada a civilização sumeriana com uma organização social
responsável com o novo atual mundo. Seus elementos tiveram influência nas
civilizações posteriores, inclusive na Grécia e em Roma. Até os atuais dias
essa influência continua presente. Pelo o achado dos sumérios, gravado em
tábuas a raça de extraterrestes eram os
Anunnaki. Eles vieram do espaço e fincaram pé da Terra. Os Senhores do Céus
estavam à procura de ouro e vasculharam em todos os confins o precioso
elemento. Na África, por fim, o ouro foi achado. E junto com o ouro, também o
homem, um ser ainda sem consciência e razão. Como o ouro era de um peso enorme,
os Anunnaki procuraram mais trabalhadores, inclusive os cientistas Anunnaki. No
mesmo tempo, esse povo, procurou trazer os homídeos para uma forma mais
consistente, ensinando ao homem sem razão, então a razão pura e a liberdade a
qual se iniciava entre esses brutos seres. Como tal os Anunnaki ficaram felizes
com esse mais achado tendo ficado cientes de terem feitos o progresso na Terra.
E assim os visitantes findaram por concluir o ser humano da Terra. Os adamos
como os Anunnaki os chamaram. Daí então se começou um sistema de colonização no
planeta Terra há milhares de anos. Foi desse tempo quando a primeira
civilização Anunnaki deu início a civilização da Terra se deu a criação da
primeira base na região da Mesopotâmia. Com o passar dos anos, o processo de
extração do ouro se tornou inviável no oceano do Oriente Médio tendo sido os
Anunnaki obrigados a buscar caminhos para outros lugares. E foi então que eles
chegaram a África e encontraram os seres terrestres em forma de homens e
mulheres. Então se deu a criação do original ser humano como atualmente ele
existe.
Com essa confusão na história, o rapaz Canindé teve a audácia de
indagar.
Canindé:
--- Sabe! Eu estou um pouco confuso. A questão é: como surgiu a
classe de demônios chama Súccubus? – indagou um tanto confuso.
Com a tal questão, a Dama de Cetim gargalhou, caso como Tâmara
nunca esperasse responder.
Tâmara:
--- Súccubus? (gargalhou mais uma vez). Súccubus e Íncubos. Mulher
e homem. Isso não passa de invencionice. Isso é tema das Igrejas,
principalmente das Igrejas Católicas e Protestantes. Na Idade Média, na Europa,
então se criou essa praga de Súccubus. Isso se refere a prostitutas. As
mulheres que comem o dinheiro dos homens com os quais elas convivem e fazem
sexo. Os padres, principalmente. Mesmo assim não são apenas os sacerdotes. As
prostitutas ainda hoje fornicam com todos os homens. Essas são as mulheres
chamadas de Súccubus. E se forem homens, eles são chamados de Íncubos. Tais
marmanjos vivem a sugar o último centavo de suas amantes ou plenamente mulheres
ricas, como se tem em dias de hoje no decorrer do mundo. Eles, chamado
demônios, usurpam cada centavo de sua rica mulher. – concluiu a Dama de Cetim
Nenhum comentário:
Postar um comentário