segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O INFERNO - 24 -

HILLARY ANN SWANK
- 24 -

EJACULAÇÃO

Nesse ponto o rapaz Sócrates tomou seu caso à sério. A após pigarrear levantou o que se passava com o súcubo entre homens e amantes. Era então evidente ter o caso uma terceira pessoa. A questão da macumba era hipótese desigual. Acredita-se muito sem ver como nos processos de baixa espiritualidade para salvar uma alma aflita no degrau baixo afinal de contas. Seguramente, os neófitos dos casos malignos põem logo a dúvida no temor. Ao se falar nos Sumérios, não pensa mais em saber quem eles foram. E culpam-se a um Deus das trevas, um antídeus, um deus do mau. Uma espécie de dragão. Alguém tem que ser o culpado e nada melhor do que uma criatura dos infernos. Mas não se supõe em algo normal quando o sonho vai acontecer. E isso é um sonho erótico que ocorre até a ejacular. Então esse caso deve ser o demônio chamado do súcubo por todas as dúvidas surgidas. E a súcuba deriva de prostituta. O prazer parece sentir a grande maioria dos homens. Uma mulher que o homem adora e quer ser o seu companheiro de eternas noites de orgias vem a ele em um súbito sonho. Não importa quem ela possa parecer. Importante é ser o homem voraz em sua orgia satânica do prazer mesmo em sonho. No famigerado livro “O Martelo das Bruxas” há o relato de um feiticeiro que fazia sexo diante dos amigos, sem que eles vissem o súcubo. Por seu lado, o livro “As Ciências Ocultas” narrando a história de um sacerdote declarando ter tido relações sexuais mais de quarenta vezes com o seu súcubo do imenso prazer. E assim termina caso da conversa entre os amigos, menos Racilva, a possível pretendente de namoro com Sócrates. E os três combinaram um encontro na próxima reunião. Caso estivesse presente o enfermo da alma, Aloísio, eles teriam por bem um encontro marcado, com acerto do jovem. Com certeza, a esse encontro extaria ausente a moça Norma, para dar maior confiança ao moço Aloísio. E seria em um local remoto. Era evidente a moça Norma não ter gostado nem um pouco do desacerto. Ao final da conversa, Norma se despediu dos amigos dando um beijo de cordialidade em seu chefe, Sócrates Fernandes. A moça rangeu os dentes como a pensar em ser “tão bom uma súcuba desse meu chefe”.
- oOo –
Com o passar dos dias, houve outra sessão do Centro Espírita. O rapaz, Aloísio, esteve presente a nova cura de sua enfermidade espiritual. O salão estava pleno de pessoas a procura de uma reza para se ver livre dos seus males. Havia a preleção sempre sobre o Evangelho de Jesus e logo após uma dissertação sobre aquele evangelho e as pessoas do mundo atual. Em sua preleção o mentor esteve um pouco mais eufórico ao revelar de que “beber um copo de água fluídicas” era tolice, pois daquela água, sem fé, o enfermo ficaria de “buxo inchado” e nada mais. Depois vieram os passes de cura. Uma mulher caiu em prato por causa de um filho que morrera há muitos anos e estava pedindo socorro à sua mãe. Era um choro terrível que a mulher se deu em prantos. Após entre essas e outras lamentações havia chegado ao fim os trabalhos da noite. Na sequência da saída da Casa Espirita o rapaz Sócrates, já tendo a conhecer o outro amigo Aloísio o procurou para marcar uma data próxima onde ambos conversariam sobre o seu enigmático distúrbio patológico o qual não deixa de atormentá-lo.  E fico aprovado ser no sábado próximo, às três horas da tarde em um local reservado. E assim aconteceu. Por precaução, Canindé procurou o rapaz Aloísio na tarde do dia aprazado para não haver desencontro.
No sábado lá estavam os três companheiros para discutir o quadro clínico de Aloísio, caso por demais bastante peculiar de assombração noturna. E escolheram o ambiente do escritório de Sócrates, uma vez ser um sábado, dia de não ter expediente durante a tarde, movido pela semana inglesa adotada também no Brasil naquela época. Por vezes, depois de várias conversas Sócrates começou a indagação.
Sócrates:
--- Há quanto você é casado? – indagou despreocupado.
Aloísio:
--- Quase dois anos. – respondeu
Sócrates:
--- Filhos? – ainda perguntou.
Aloísio:
--- Um. – e apontou com o dedo para cima.
Sócrates:
--- É bom ser casado? – fez a breve perquisição.
Aloísio:
--- Quase sempre. A gente tem o trabalho. Não raro se chega cansado. Nem dá tempo para assistir a um futebol. A mulher vem com o filho e põe nos meus braços. Tem a questão dos afazeres domésticos. Chega o sono. Eu durmo. Ela se zanga por causa dos meus roncados. As vezes por sorrir, também. Cueca em cima do vaso. Torneira gotejando. Enfim: é o fim.
Sócrates sorriu para dizer ter sido com ele do mesmo modo, apesar de não ser casado ainda.
Canindé:
--- E tem o caso da “birita”. Essa é que prendo o sujeito por mais tempo fora do lar. – gargalhou
Aloísio:
--- Nem me fale. E o carro pingando óleo no assoalho da garagem? – refletiu o rapaz.
Canindé:
--- Aí é que a mulher se exaspera! – sorriu a mil
Aloísio:
--- “Vá botar a merda dessa estopa ai em baixo!” – e gargalhou também.
Essas eram questões do dia a dia. Até que surgiu a pergunta crucial:
Sócrates:
--- É religioso? – indagou
Aloísio:
--- Sim e não. Estou indo a Casa Espirita agora por questões angustiantes. – respondeu sem fé
Sócrates:
--- Questões angustiantes? Como assim? – indagou se voltando mais para perto.
Aloísio:
--- Não sei. Apenas eu sito o que eu sonho com uma bela mulher. É só. – disse isso.
Sócrates:
--- Bela Mulher. Você já ouviu falar nos Sumérios? – indagou por acaso.
Aloísio:
--- Sumérios? Quem são? Nunca ouvir falar. Na Universidade pouco tempo eu tinha para pesquisar esses assuntos? Sumérios? – perguntou estranhado o termo.
Sócrates:
--- Na Universidade eu seu que tem algo. Mas os sumérios foi um povo que veio à Terra a uma porção de anos, muito antes de Jesus. E mesmo antes dos Gregos. Para bem dizer, foi a primeira civilização que veio a nossa Terra. E desembarcaram aqui em naves espaciais. Certamente encontraram a raça humana não conhecendo a civilização dos navegantes e por isso, logos os terráqueos os chamaram de “deuses”. Entendeu? – perguntou com voz suave.
Aloísio:
--- Sumérios? Quando foi isso? – quis saber.
Sócrates:
--- Simplesmente há quinhentos mil anos. Deles temos nós as inscrições cuneiformes feitas em argilas e cunhada com letras que foram traduzidas recentemente, no século XIX ou coisa assim. Os sumérios “fabricaram” o homem nosso, não do barro, mais da educação. Isso levou bastante tempo. Até um dia os sumérios ficarem felizes por ter vistos os primeiros homens e mulheres sendo firmado com a capacidade de raciono igual ou aparentemente igual ao deles. E quando veio os Sumérios para a Terra, também vieram outros – para bem dizer – espíritos. E com esses espíritos estavam os súcubos, mulheres divinais de se completavam com os nossos homens. Entendeu agora? – indagou a fazer silencio.
Aloisio:
--- Nossa Mãe. Conte-me mais. Vamos além! – quis saber de todos os pormenores da história.
Sócrates:
--- Súcubo é um demônio em forma de mulher. É uma bela e irresistível mulher. Esse demônio está sempre relacionado com a sexualidade e a luxuria. Elas atacam o homem quando dorme para manter relações com ele e lhe conceber um rebento. Um filho sempre ligado ao que se diz hoje em dia como Satanás. – pesquisou.
Aloisio:
--- Vai-te mulher do diabo!!! – bateu forte com seus braços um no outro.
Canindé:
--- Por favor se acautele. Ainda tem o que te persegue. Continue, Sócrates. – relatou
Sócrates:
--- Há milhares de anos os Súcubos estão vivendo nesse mundo, a Terra! – explicou
Aloísio:
--- E por que o Governo não tire esses Súcubos ou seja lá o que for dessa nação? – indagou sugestionado.
Sócrates:
--- Qual governo? Tirar como? Você já viu um espírito? – perguntou com sarcasmo.
Aloísio:
--- Claro que não! Mas no centro é possível! - relatou com receio
Sócrates:
--- Sim. É possível. Mas vai depender de muitas coisas. Conte-me: você já teve uma namorada ou admira alguma mulher? Uma miss. Qualquer uma! – indagou com boa vontade.
Aloísio:
--- Eu sempre admiro uma mulher que vejo na rua. Às vezes, qualquer uma! – respondeu sem pensar.
Sócrates:
--- Uma mulher real. Aquela que você diz: “ah se eu te pego!” – sorriu.
Aloísio sorriu e por instantes pensou:
Aloísio:
--- E que não pensa nas Susetes, Adeles e Sandras da vida. – sorriu o rapaz

Nenhum comentário:

Postar um comentário