- GLORIA PIRES -
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AS TREVAS
O demônio súcubo recolhe igualmente o sémen masculino que ataca
sexualmente, para depois inseminar mulheres, com a finalidade de fazer nascer
crianças ligadas ao mundo do demônio. Esse satanás é um ser das trevas de
condições femininas adoradora do pecado. É um espírito das trevas que abitando
neste mundo se alimenta das energias sexuais e do prazer dos homens ao mesmo
tempo que é responsável pela gestação de seres humanos com essência demoníaca.
As crianças nascidas deste ato são consideradas filhas do demônio. Os homens
atacados por esse tipo de demônio, acabam sofrendo de distúrbios psicológicos,
um estado geral de fraqueza, pesadelos e distúrbios noturnos. Algumas teses
afirmam que os demônios Súcubos também podem alimentar-se de sangue humano e
participar de orgias além de causar a ruína de lares e famílias, bem como ser a
fonte de maldições e malefícios.
Sócrates:
--- Entendeu bem agora? – indagou perigosamente.
Aloísio:
--- Nossa! Você me arrepiou de maneira total. E o que eu devo
fazer se for um devoto de um ser desta espécie? – indagou alarmado por todos os
sentidos.
Sócrates:
--- Vamos com calma! Muita calma! É o seguinte: Como eu já disse,
antes. Súcubos são seres demoníacos cujo poder é associado aos sonhos e à
sexualidade. Súcubo seria a forma feminina. Essas criaturas são bastante
antigas e relatos das aparições são encontradas em todas as diversas culturas.
A Súcubo tem o poder de invadir a mente dos homens durante os sonhos, captar
suas fantasias sexuais e se transformar nelas. Assim o indivíduo acaba tento as
relações com o demônio e achando que sonhou coabitando com aquela vizinha linda
e sedutora. Um caso: eu sonho ter relacionamento como uma mulher do meu fiel
amigo e faço com ela às mil maravilhas endossando os meus sonhos irreais da
pura realidade. Quando eu acordar, verei que tudo não passou de um sonho. Mas um
sonho real. Eu vi a dama, senti a mulher. Ela era real, não tinha dúvidas. E
fico mais ereto do que antes sendo capaz de agarrar quando vê-la para matar a
minha sanha assassina. Eu passo do sonho à realidade. Com eu faço: olhando para
a mulher e lhe vendo em encanto incomum. Entende agora?
Aloísio:
--- Loucura! Mas é verdade mesmo? – perguntou a vítima em ânsia.
Sócrates:
--- Verdade! Pura verdade! Você tem sonhos assim? Sendo mesmo com
a tua mulher onde você começa a notar em seu semblante o de uma mulher vulgar?
Sente? – indagou com paciência.
Aloísio:
--- Eu vou te contar um caso. Certo dia eu sonhei que estava numa
festa e vi quando a minha mulher severamente bela tinha um caso com um
motorista que eu não sei quem era. Tinham muitas mulheres, todas alinhadas. E a
minha com roupas curtas a mostrar as suas lindas pernas e eu fiquei atormentado
com aquilo. E teve uma serpente enorme representando uma via de transito. E a
serpente crescia cada vez mais. Era magra, a serpente. Mesmo assim, era imensa.
Sua cor era amarela. Toda amarela. Eu tinha medo da serpente. Porem eu estava
muito zangado com a minha mulher e nem sequer chegava próximo porque o
motorista era um homem forte por demais e eu sabia que levaria uns bofetes
daquele homem. Eles caminharam, sorrindo, por uma estrada que chegava ao mar.
Era tudo mato. Só tinha o mar para contrastar. Eu acordei tão de repente e vi a
minha esposa a dormitar tranquila a meu lado. Esse foi o meu sonho. – confessou
com desespero.
Sócrates:
--- Veja esse sonho como ele é cruento. Ela, a esposa. Ele, um
motorista. Uma serpente voraz. O mato e um mar. O que você entente por todas
essas coisas? – perguntou com vagar.
Aloísio:
--- Eu penso que nada. Apenas um sonho. Só isso. – relatou com
palidez.
Sócrates:
--- Não. Não é. Todos os conjuntos estão reunidos nesse sonho:
Mulher. O terceiro homem, a serpente magra. O mato. – uma coisa de moita,
escondida, segredo -. E o mar! A água! Muita água. Uma imensidão de água calma.
Essa água seria você. Quando se sonha com água é que se tem ereção. E você teve
ereção por sua mulher mas se conteve. – explicou com calma.
Aloísio:
--- Verdade! Eu senti ereção naquele instante. Porém a minha
mulher estava em sono e eu não podia mexer com ela. A minha mulher estava de
resguardo. Eu então me recolhi. – disse o rapaz cheio de decepção.
Sócrates:
--- Muito bem! Vamos adiante. Deixemos então a questão do mar, da
moita, da serpente e do motorista de momento resguardado. Investigando a sua
mulher, podemos chegar à conclusão são todas as mulheres. Qualquer uma, até
nossa própria mãe. E o nosso pai é o “patrão” que empurra para fora. No caso, é
o orgasmo. Mas vamos prosseguir. O Súcubo tem, basicamente, dois objetivos. Um
deles é captar a energia sexual da “vítima”. É como a Súcubo se alimenta.
Assim, a vítima caba sofrendo de problemas psicológicos sérios. Por que o problema?
Porque ele já não enxerga o negócio como ele deve ser. Súcubo lhe envolve de
tal forma que a vítima se torna em seu escravo do prazer. Súcubo poder ser uma
prostituta sugando o mínimo que a vítima tem, dinheiro e coisas mais. A
luxuria. E temos que verificar que o homem pode se transformar em um necrófilo,
pedófilo, estuprador e outros elementos degradantes. E a maior parte dos homens
fica impotente ou morrer de desgaste físico. Eu tenho casos semelhantes. Um
rapaz, mecânico, se tornou impotente depois de ter pago com o seu miserável
numerário todas as despesas do seu Súcubo. E depois o Súcubo bateu asas e voou.
Você está entendo? – indagou com seu olhar firme.
Aloísio:
--- Entendi, plenamente. Eu procuro outras mulheres! – respondeu
com orgulho.
Sócrates:
--- Nem antigas namoradas? – indagou como confissão de fé.
Aloísio:
--- Ah! Essas são moças de bem! Nem pensar! – discordou
plenamente.
Sócrates:
--- Até quando são moças respeitáveis? Será que elas não fazem
carinhos? – indagou
Aloísio:
--- Só tem uma. Ou duas. Não sei bem! Mas não comigo! Eu frequento
uma casa que a moça mora, mas não tem nada de mais. Sei que tenho amigos que
frequentam a casa para ter amores divinos. Eu, não! – alertou repelindo.
Sócrates:
--- Muito bem. É um senhor perfeito. Não tem casos de adultérios!
– afirmou a completar.
Aloísio:
--- Espere um pouco! Eu já tive um caso com uma mulher da vida.
Mas só uma vez. Eu até seguia para o Colégio e combinamos ter uma relação. Mas
foi um caso tenebroso. Alguém bateu na porta e a moça se levantou da cama soltando
desaforos como o diabo. Eu olhei logo a janela para poder pular e fugir. –
gargalhou.
Sócrates:
--- Só um? – verificou com atenção
Aloísio:
--- Bem. Nesse tempo eu bebia muito. E teve outro caso. Se bem
lembro foi até na parede de uma casa de taipa. Era onde a ninfa morada. Ah.
Agora me lembro de outro caso. Eu vinha do Colégio e combinamos a toalha. Sim.
Ela colocava uma toalha na porta alertando estar seu homem em casa. E eu
passava direto. Se não tivesse a toalha, então a barra estava limpa! - gargalhou
Sócrates:
--- Uma toalha? É o cúmulo! Essa não estava no gibi! – e gargalhou
também
Aloísio disse mais no que dá as aventuras amorosas.
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