sexta-feira, 5 de junho de 2015

RASTRO MORTAL - 42 -

- MORTE DA ESTRELA -
- 42 -
A MORTE -
Desde o início dos tempos o homem busca as respostas para as maiores perguntas da vida. Essa busca tem levado a raça humana aos confins da Terra e além. Mas, apesar de nossas maiores realizações, ainda resta uma e ainda não conquistada fronteira final: a Morte e a Vida logo após. E é essa mesma fronteira que talvez contenha a verdadeira resposta para todos os mistérios da vida. E aqui, encontraremos respostas para os fenômenos mais intrigantes: existe mesmo vida após a morte? Todo mundo deve ter feito essa pergunta, pelo menos, uma vez na vida. Paramos de existir no dia que damos o último suspiro? Ou haverá algo além disso? Desde o início dos tempos a maioria das culturas demonstra a sua crença na vida após à morte. Os antigos egípcios acreditavam que, ao morrer, eles também fariam uma viagem para outro mundo, onde levariam uma nova vida. Crenças semelhantes podem ser encontradas junto a grandes civilizações da Grécia e de Roma. E em várias culturas longínquas, como as dos Maias, dos Incas, das Américas Central e do Sul, da África do Sul e os povos aborígenes da Austrália. Mais tarde, em especial, na Idade Média, a vida era dominada pelo medo dos Demônios e o terror da Maldição.
Ao longo dos tempos, poetas e escritores interpretaram os ensinamentos contidos nos livros sagrados sobre Céu e Inferno, um grande abismo que não se pode atravessar, nem mesmo dos mortos que estão nas terras de ninguém. É evidente que essas superstições é puro enigma religioso. Atualmente cientistas e religiosos permanecem bem divididos. Há os que falam em reencarnação enquanto outros discutem sobre a força vital e universal. O certo é que ninguém tem confiança de nada. Perto do fim do século XX surgiu um fenômeno onde as pessoas relatavam as experiências de quase morte E nesse passo, surgiu uma voz universal. A voz relatava ser o futuro de tudo. A mulher, já assustada, foi mais além e indagou:
Mulher
--- E eu estou em outra vida? – Quis saber.
Voz
--- Tu morreste há muitos anos. – Falou com sua fortaleza.
Mulher
--- Morri? Eu morri? E o que eu estou sentindo no meu corpo? – Indagou a se apalpar.
Voz
---- Há sempre a vida após a morte! Veja! – E a voz mostrou um campo cheio de gente com pura existência
A mulher observou todos que estavam na terra no serviço do plantio, da colheita, do fabrico, do andar para um lado e para outro e até mesmo de naves espaciais a viajar para um canto qualquer. Casas belas e bem diferentes das que a mulher conhecera em sua vida. Verdadeiras mansões um tanto diferentes das mansões onde a mulher visitou quando no seu passado. Homens a transitar pelo alto em carros onde se observava apenas os seus pés. Nada havia para sustenta-los. Mesmo assim, eles estavam se locomovendo e se deslocando em uma velocidade incrível.  E, então, a mulher indagou com surpresa.
Mulher
---Mas aqueles homens são de verdade? – Indagou franzindo a testa
Voz:
--- Evidentemente. Eles estão a centenas ou até milhares de anos à frente dos mortais. – Falou.
Mulher
--- Como assim? E eu conheço alguém? – Indagou.
Voz
--- Provavelmente, sim. Veja aquela mulher. – E apontou para uma mulher a passear na Terra.
E a mulher olhou bem a outra pessoa e, de repente, declarou.
Mulher
--- Nossa! Mas aquela sou eu! – Estremeceu.
Voz
--- Ela está em outro mundo. Tu podes passar por ela que ela jamais ti verá. – Recitou
Mulher
--- Como não? Mas a mulher é a minha pessoa. – Relatou
Voz
--- Então. Como tu estás aqui, também estas ali e em vários outros pontos do multiverso. – Explicou
Mulher
--- Multe o que? – Quis saber
Voz
--- Tu, em outra existência, conheceste bem o Multiverso. E agora, estás a ver. – dialogou.
Mulher
--- Sim. Sim. Eu sei por teoria que ele existe ou pode existir. Mas esse é outro caso. Eu quero saber se estou viva, agora! – Indagou confusa.
Voz
--- Nós sempre estamos confusos. Se eu responder agora, é evidente que não vai acerta muito bem. Eu ti disse. Tu morreste. Mas, isso faz já muito tempo. Eu quero te mostrar ser a morte um paradigma. Tu estas viva por mais que queira achar o contrário. Mesmo assim, tu não podes sentir a verdadeira morte. É a questão: morte e vida. – Respondeu calmamente.
Hoje, as pessoas relatam experiências de quase morte também conhecida como EQMS nas quais encontram algum tipo de realidade após a morte. A medicina moderna começou a se referir a esses casos como “Fenômeno Lazaro” e que foi ressuscitado quatro dias após a sua morte:
Mulher:
--- Eu sei muito bem que o caso de experiência de quase morte sugere, essas pessoas sofrem episódios no qual ficam gravemente comprometidas fisicamente. Geralmente é um mal físico que ocorre de repente ou se uma experiência crônica. As experiências de quase morte são rapidamente associadas a parada a função cardíaca ou da função respiratória. E com muita frequência, a ambas. Devido aos dez segundos depois disso é inexplicável, para o ponto de vista médico, que essas pessoas tenham uma experiência consciente. Há muito mais provas de que ocorre mais coisas na experiência de quase morte, o que não se explica do ponto de vista médico. Há pessoas cegas inclusive de nascimento que tem experiência de quase morte. Para a maioria tem experiências visuais, fato totalmente inexplicável. São pessoas cegas cuja primeira experiência na vida em que enxergavam e podiam ver as coisas foi durante a experiência de quase morte. Não há outra explicação para isso. A inúmeros relatos de pessoas que tem experiência de quase morte onde a consciência se separa do corpo. Por isso, de um angulo privilegiado de suas consciências, elas conseguem ver e ouvir o que acontece em tono delas enquanto estão sendo ressuscitadas. Frequentemente elas conseguem ver com detalhes incríveis tudo que acontece em volta. -Exemplificou.
A mulher era uma médica quando em vida. Por isso ela falou tao tem todo o explicado. Marise Donato era o seu nome. E foi um dos milhões de seres humanos que se refugiaram em cubículos escavado o chão de Natal quando da aproximação do terror espacial. Um estrondo brutal se fez sentir. Depois de decênios, a mulher, Marise Donato surgiu escavando a terra dura. E não sabia que sobrevivera. Ela foi uma das poucas a encontrar outros locais onde se vive no presente quando, na verdade, se está no futuro. Bem no futuro. Marise pode conhecer quem seria depois daquela trágica morte.       
A experiência de quase morte é, de fato, a experiência da morte. Todos nós teremos essa experiência quando morremos. A interpretação da experiência é controversa. No entanto, é um fato científico e não um sistema de crenças de que queremos ter ou não essa experiência quando morrermos. Houve três pesquisas importantes experiências nos últimos anos. E todos os três estudos registram que essas experiências são reais e que acontecerão conosco quando morrermos. Então, as velhas ideias de que essas experiências serão causadas por falta de oxigênio no cérebro ou que são alucinações causadas pelo caos no cérebro no momento da morte acabaram não sendo verdadeiras. De fato, a experiência de quase morte é um fato cientifico e não uma opinião
A persistência dos relatos dessas experiências sugere que isso não é um mero produto de substancias químicas. As alucinações costumam ser experiências bastante desordenadas e não se comparam as ações organizadas e estruturadas que se observa em experiência de quase morte. As experiências de quase morte não se parecem com sonhos. É um caso de forma avassalador. É um lugar terrível e horroroso. Um lugar onde as pessoas estão apavoradas. As pessoas, mesmo as que viram o inverno, até anos mais tarde se assustam com o que viram nas trevas. Os relatos de depoimentos das pessoas que estiveram nessa parte da vida ou da morte, são tao semelhantes que se somam a eventos reais. As pessoas se referem a essas experiências como próximo a morte. Sair do corpo, ver a si mês do alto, um túnel e uma luz, uma sensação indescritível. Os relatos são de pessoas que estiveram nos locais. Essas pessoas encontraram seres amigos mortos a distantes anos, o pai, uma amiga e tudo que elas não puderam descrever. E essas pessoas sofreram um acidente e ficaram quase mortas ou mortas, simplesmente. Uma clara evidencia de que existe vida após a vida. Em certo local, uma senhora sofreu um acidente e estava morta. Ao chegar em um local, ela encontrou a sua amiga, morta há dois meses. E a amiga disse:
Amiga:
--- Aqui é um super lugar. – e sorriu a falar que era bem diferente de um cemitério. Era um local cheio de paz.   
Mas a frente a senhora se encontrou com o seu pai, que morrera há dois anos. E o ancião declarou.
Ancião
--- É ótimo ter você aqui, minha garota. Você será muito feliz. – Sorriu.
A senhora refletiu um pouco.
Senhora
--- Será que eu deveria estar aqui? – Quis saber consigo mesma.
E voltou para a vida normal que havia deixado por algum tempo. Ela recobrou a consciência. 


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